terça-feira, 30 de outubro de 2012

Na cabana do Mcghee

Ao Despertar e sentir-se preso a uma  cadeira, Rodric percebera que estava lidando com amadores, pelo menos na arte de ter alguém como refem. Havia duas pessoas na cozinha e conforme sua visão e mente iam retomando o funcionamento normal pode distingui-los. Um homem de cerca de 35 anos , com uma barba hirsuta e um menina de aproximadamente 18 anos que se vestia como um garoto, tinha o cabelo curto e era quem o havia atingido, percebera pelos tamancos laranja que tinha nos pés.
- Enfim nosso convidado parece ter acordado. disse o padre, - Muito prazer em conhece-lo senhor, eu sou o padre dessa pequena paróquia, e quem lhe deu as boas vindas é minha ajudante Nini.
Sentindo as cordas se afroxarem a cada movimento de pulso Rodric resolveu manter  a calma e se dar mais tempo.
-É um prazer conhece-los, me chamo Peter Bens e sou um pobre homen que vaga pelos reinos oferecendo seus serviços a quem possa interessar. tratou de inventar.
-Poderia dizer que você possa ser Peter Bens, mas creio que não seja verdade, não após Nina ter achado um cavalo sem cavaleiro, nos limites da igreja. Logicamente você é um ladrão que está aqui para levar algo, mas pelo jeito um ladrão muito burro, minha pequena igreja não tem nada de valor e acho que você teve um grande prejuizo vindo até aqui.
Já solto as suas mãos Rodric ouvira todo o discurso do padre, e notara a simplicidade do homem e de sua ajudante, não mereciam a violencia de Rodric, resolveu relaxar e ver o que o Mcghee e Nini tinham planejado para ele.
-A principio quando Nini me chamou eu realmente pensei em chamar alguns homens da vila para que dessem cabo de você, mas assim que cheguei e o vi , mesmo em meio a essa imundicia toda eu lhe reconheci e talvez você não se lembre de mim de tempos atrás , mas me chamo Andrews Thomas Mghee, ex-conselheiro do Grande Rei Manfred e é realmente um prazer reve-lo, Lorde Rodric, a fúria vermelha de New Dan.


domingo, 14 de outubro de 2012

Traição, sangue e uma nova cabeça para a coroa.Parte 1

Leon brincava com sua pequena filha Mary Ann na companhia de sua esposa Vivian, James celebrava as bodas com sua esposa, Rodric bebia no Sem-braço, Affar investigava e Joan Attan estava nu quando New Dan caiu.

Joan estava em cima de uma bela ruiva no Donzela Ardente, em pleno extase após a longa cavalgada, como uma àrvore cai após ser serrada ele se deitou exausto, sonhava com um mundo onde não haveria batalhas, mortes e outros homens, a não ser alguns poucos amigos e milhares de lindas mulheres lhe servindo de diversas maneiras. Assim Joan imaginava ser o paraíso. De seu quarto no Donzela pode ouvir o trote de centenas de cavalos cruzarem a ponte que levava aos limites de New Dan. - O que são esse barulho, logo pela manhã Lorde Joan? perguntou a nada encabulada ruiva enquanto afagava o peito de Joan. -Não há de ser nada demais querida, certamente alguns convidados do casamento de Lorde James estão voltando para casa. A ruiva levantou-se depressa mas sem conseguir evitar um tapa de Joan na sua bunda, os odis riram. Ela se aproximou da janela para fumar, quando gritou. Joan meio atordoado pela longa cavalgada e pelas quatro garrafas de vinho, seguiu cambaleante para a janela, e lá viu primeiro uma estranha fumaça depois viu fogo, e tudo isso na direção do palácio real, não quis acreditar,o seu paraiso estava em ruinas. Como uma flecha vestiu-se suas roupas e saiu aos tropeços do Donzela. -Eles irão me matar, James, Leon e principamente o impaciente Rodric, deveriam estar em meio ao caos montou em seu cavalo malhado e seguiu em alta velocidade para palácio. O dia estava amanhecendo havia ainda o tom acizentado da noite misturado com o laranja de um bonito sol que estava nascendo, isso tudo misturado a chamas que subiam ao longe, Joan estava atonito no cavalo, quem teria invadido New Dan sabia que todos estavam entretidos com o casamento de James mas havia guardas em todas as saidas das cidades e um numero mais do que suficientes de soldados a paisana para fazer algum alerta, mas nenhuma havia sido dado. - Mas que merda. Cruzou mais uma rua enlameada e atiçou mais uma vez o cavalo.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Laranja


CRAC!!!!!!! Havia conseguido quebrar o trinco da porta da casa do padre, resolvera fazer isso como uma atitude desesperada do espectro que se tornara.
- Se tivesse matado o cavalo, pelo menos teria força para esperar e teria uma aparência menos fantasmagórica, A porta de um bom carvalho abrirá lentamente produzindo um rangido pela falta de óleo de baleia nas suas dobradiças ,o crime já estava feito, não poderia dormir, pois poderia não mais acordar. A ideia era pegar o que pudesse para comer e sair comeria e esperaria o padre na floresta. A casa, se e que podia ser definida assim era de certo modo bem arrumada, havia estantes com alguns livros , uma pequena mesa com uma lampião no centro  e ao redor dela TRÊS CADEIRAS. A cozinha também estava no mesmo cômodo, havia um fogão a lenha que estava com algumas panelas em cima. Achara ali sua mina de ouro, ao a se aproximar acabou derrubando uma das cadeiras, a decepção o tomou quando ao abrir duas panelas e não encontrara nada, já começará a cogitar a hipótese de comer um dedo da mão se não tivesse nada na ultima e maior panela do fogão, tirou a tampa e o que viu fez seus olhos e sua boca encherem de água, um delicioso guisado era o que aquela ultima e misteriosa panela guardava em suas entranhas. Agora não existia Lorde, nem guerreiro, apenas uma criança morta de fome. As mãos foram sua colher se a panela fosse um pouco maior teria mergulhado nela,  os primeiros goles e mastigadas quase não fora percebido, mas com a sua fome sendo saciada a consciência voltava. Os últimos restos do guisado foram consumidos por pura gula, mas de maneira mais civilizada.  Levantou a cadeira que havia derrubado e se sentou. - A vida era boa, pensara consigo. Comera com nunca nos últimos anos, iria recompensar as perdas do padre, mas precisava sair da casa antes, conversaria com ele e lhe explicaria a situação. Após uma preguiçosa espreguiçada começou a levantar, escutou um barulho junto com um movimento involuntário de sua cabeça, tentou se virar, mas era tarde de mais, fora atingido na testa, sua mente ficou turva, - Então seria assim que o grande Rodric morreria, a pauladas como um cachorro vira-lata, pegou-se pensando. Seu joelho atingira o chão primeiro e se preparou para receber o golpe de misericórdia, mas este não veio, involuntariamente tombou para frente. Ao tentar abrir os olhos deparou-se com um par de sapatos laranja.- Quem em nome do Pai usaria sapatos tão ridículos? Disse. E tudo se apagou.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Na Donzela Ardente


As novidades não eram nada animadoras, dois anos haviam se passado desde a queda de  Sunrise, e mais reinos haviam sido engolido por Dracks. Rockastle, Dunn e Villamagua haviam sido destruídas em menos de um ano, e a única coisa que impedira a queda de Thotun fora a ajuda enviada por New Dan. Joan contou que após a queda de Sunrise, o rei Manfred havia destacado alguns dos melhores a serviço de New Dan para ajudar os vizinhos do sul. No ultimo ano e meio Rodric, Leon, Joan e um destacamento de 400 soldados esteve lutando no sul, sob comando de Lorde Arthurius.  
- Affar, esses malditos Dracks são como demônios, quanto mais se mata mais aparece, foi assim durante todo o ano, vencemos todas as batalhas até não sobrarem mais que um punhado de homens cansados e mutilados, Perdemos mais de 300 dos 400 e da família rela dos reinos do sul sobraram apenas os príncipes de Rockastle, Rick e Julius Rock. Informou Joan.
- Não pude deixar de nota-los nas bodas de James, e o norte tem ajudado?
-   A ajuda vem somente das ilhas do sol, Francis e Blaide Kay estais com Lorde Arthurius na zona de confronto, Rodric estava lá até semana passada e tem melhores informações do que eu, na verdade só estou te dizendo o que ouvi do próprio Rodric antes de eu ficar completamente bêbado e ver Rodric sair sem se despedir.
- hahahahahah.... esse nunca muda. Disse Affar.
-Já sabe por que ele faz isso. sempre? Affar completou quando entravam na rua do Donzela Ardente.
Antes de responder Joan pensou por um tempo antes de responder.
- Rodric detesta despedidas.
As meninas do bordel já o chamavam de todas as janelas do estabelecimento.
Ao olha-las Joan ficou rijo.
- Eu sinto o mesmo que ele quando tenho que sair deste lugar. E Joan entrou no Donzela.
- Tenho que falar com Rodric urgentemente. pensou alto Affar antes de ser puxado para dentro por quatro delicadas mãos.
O interior do Donzela Ardente estava mais movimentada do que  de costume, alguns soldados que cobriram o turno da noite já se encontravam cercado de mulheres de todos os gostos, haviam rapazes também para aqueles com o gosto mais exótico. Joan já se encontrava com o seu famoso alaúde e com alguns companheiros de palco, apesar de ser um soldado competente, Joan se destacava mais pelos seus dons artísticos, fazia parte da companhia de teatro da cidade além de tocar em um grupo de musica, Os Mahatmas.
Enquanto a banda tocava Affar andava pelo estabelecimento a procura de informações. Soube do dono da Donzela, que os Dracks haviam dado uma trégua a Thotun após as seguidas vitórias de Arthurius. Soube também que o irmão mais novo do rei Manfred, duque Jozic estava recrutando e treinando um grande exercito para jogar os dracks de volta  para o oceano.
-Lugar de onde esses malditos piratas jamais deveriam ter saído. e tocou na ponta de um prego para afastar o mal. Falou em alto e bom som o dono da Donzela.
Affar nunca fora partidário de Jozic, mesmo quando Jozic era responsável pela guarda real, AFFAR preferira seguir o então príncipe Manfred e aprender sobre politica. Isso acontecera quando era apenas um menino com 7 anos e não havia se arrependido vendo seus amigos aprendendo a lutar com espadas, lanças e pequenos escudos, todos esses equipamentos feitos de madeira para que não houvessem danos mais sérios.
Aprendera a usar armas anos depois de conhecer toda a geografia e idioma de todos os reinos que eram conhecidos, além de ter tido aulas diárias sobre historia, astronomia e ciências. Rodric já havia matado o primeiro homem quando Affar passou a fazer os exercícios com o restante do grupo.
Apesar de seus esforços não conseguia passar de um espadachim razoável, era horrível com a lança e desistira do machado na primeira pancada aplicada por Rodric. Mas era um tático fabuloso, mas os outros só pensavam em espadas e em combates individuais. Quase todos zombavam dele, a exceção eram o quieto Rodric e seu parente James, Horsieri participara do mesmo programa de aulas que Affar, nem de perto tão bem sucedido nos estudos teóricos. Mas a partir das aulas com armas James mostrara um talento nato com a espada.

Sentado no Donzela, Affar chegou a conclusão que buscava.
- Apenas James possui as resposta que procuro.
E saiu de rompante deixando para trás pernas, seios de fora e meia garrafa de vinho.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sunrise

Durante a noite James passara por uma espécie de ritual pré casamento, liderados por Joan Atan e Leon, ele e alguns companheiros de armas desfrutaram de todos os bares e bordeis da cidade, entre os mais próximos a ele estavam lá, o leal Rodric, os inseparaveis irmãos Rock, o alto Tig e sua pele de betume, os filhos do sol Francis e Blaide Kay,  o intendente Leumas ex- guerreiro um dos grandes companheiros de James, alem de seus parentes,que apesar de nao pertencerem a ordem eram tão estimados como se o fossem : Dux Theodur e Raffik Theodur, mas conhecido como RAFFIK AFFAR. A noite passara entre goles de todo o tipo de cerveja e hidromel e provavelmente um gole de urina dado por Joan Atan. Durante o ritual ele e seus companheiros caminhavam pelas ruas da cidade coletando dinheiro das pessoas para ajudar no custo do orçamento do casamento, James preso pelo pescoço por uma corda de canhamo ria ao pensar o do porque de Joan Atan mesmo de sendo apenas um bom soldado fosse o que possuía mais dinheiro entre todos os seus amigos. O cortejo estendeu-se por toda a noite. James fora deixado em casa pelos amigos que tambem seguiram para seus respectivos lares. Raffik e Joan desciam a rua que dava acesso a Donzela em chamas, unico bordel que funcionava de manhã, seu proprietario era um ex-soldado que conhecia as necessidades apos uma noite de vigilia. Joan seguia a pé com Affar perguntando sobre as mulhres que ele havia visto em suas viagens como embaixador do rei Manfred, - Affar meu velho é verdade que em Gwemtz as mulheres tem tres seios e que no do meio ao em vez leite, sai vinho? E que nas ilhas baleia o rei Darby é tao gordo que se deu o direito de ter o seu peso em mulheres? - hahahaha... Affar nao se conteve e parou abruptamente. - Joan meu caro, infelizmente as mulheres de Gwentz nao possuem tres seios e muito menos sai vinho de um deles, já sobre o rei Darby das ilhas baleia nem tudo esta errado, ele realmente é um homem grande, mas possui uma unica esposa e 2 filhos, que logo estarão aqui para o casamento de James. Mas lhe garanto que juntos eles nao são metade do que o pai. Affar a seu lado queria saber sobre as novidades do reino e como estava a guerra contra os Dracks. Da ultima vez que estivera em New Dan havia lutado nas praias de Sunrise reino ao sul hoje tomado pelo reino de Dracks, fora uma luta sangrenta e que havia durado menos de 1 dia, Sunrise pedira ajuda a os outros reinos mas todos estavam a dias de distancia, Affar estava na cidade a pedido do rei Ander Sun, para ajuda-lo em questões militares e nas praias realizou seu primeiro e ultimo trabalho para o rei Ander, pois ali mesmo viu o rei e o filho mais velho Ed, cairem perante a chuva de espadas negras dos dracks, coube entao negociar a rendicao dos que ainda resistiam. Estava proximo as falésias com o que havia sobrado do exercito de Sunrise, cerca de 60 homens e entre esses estava o ultimo herdeiro de Sunrise o principe Peter. Os homens estavam exaustos e haviam lutado durante todo o dia, Affar mesmo havia ganhado 2 novas cicatizes , um corte do tamanho de uma taca de vinho no seu braco da espada e um profundo corte no couro cabelido que amassara seu elmo de urso, agora podia competir com Rodric no numero de cicatrizes, lamentou nao ter levado o amigo, mas Rodric no era na sua essencia um rebelde e pouco ligava para estrategia. - Se ele soubesse o qie esta perdendo, pensou alto. - Disse alguma coisa Sir Affar? Perguntou o assustado Peter Sun. - Nada importante majestade.Só estava pensando que é hora de apresentarmos aos inimigos nossas condições de rendição. - Sim Sir, vamos salvar o que resta de meu reino. Rasgaram um pedaço de vela e hastearam a nova bandeira de Sunrise, um pano todo branco.

sábado, 29 de setembro de 2012

Na taberna do sem braço

Rodric despertou de seu sono, nao tinha lembrança da ultima vez que havia dormido em paz sem precisar se preocupar em não acordar . Aquele era um estranho lugar localizado nos limites de New Dan, notara isso pelas cores azul e branca pintadas no pequeno muro da igreja, estava em casa. Os passos foram tropegos e quase o levaram a queda mas com o apoio de uma arvore manteve o equilibrio e seguiu até a entrada principal, nao sabia ao certo como se apresentaria, sabia que o nome Rodric era amaldiçoado em New Dan após a queda de Manfred. Suas vestes e o denunciavam como um mendigo e nem queria imaginar a aparência de seu rosto. Lembrava de nunca ter sido conhecido pela bela aparencia e os dentes que havia perdido na prisao certamente nao o haviam melhorado em nada a sua já triste figura. Saia uma fumaca branca e suave e trazia consigo um delicioso cheiro de guisado de porco podia sentir a fumaca e o guisado o chamarem pelo nome. A dor no estomago foi algo automatico havia conseguido se enganar comendo algumas raizes uma lebre, mas aquilo fazia no mínimo 5 dias, mal pudera acreditar que estava a 5 dias sem mastigar nada vivendo apenas da agua da chuva e de alguns pequenos insetos que acredita serem comestiveis. Provavelmente Leon teria se saido melhor naquelas situaçoes, James teria morrido certamente, nao conseguia imaginar o pomposo lider da guarda real lutando para sobreviver em uma terra como aquela. E aquela igreja era um oasis no deserto. Havia passado por diversas cidades que haviam sido totalmente destruidas e campos onde havia anteriormente plantaçoes queimadas até o ultimo grão. Atravesara o portao e veio a pergunta se esta igreja estava de pé pelo padre ser simpatizante de Darkness? Nao. Darkness era um reino de destruição eles não adoravam a nenhum Deus e odiavam ainda mais o Deus amoroso e misericordioso de New Dan. Mas algo mantinha aqule lugar ainda de pé. E nao ter idéia do que poderia ser o encheu de medo. A ultima vez que havia posto os pés em uma igreja havia sido no casamento de James, apesar dos pedidos de James se pôs estrategicamente nos ultimos bancos aguardando a entrada do amigo, após a entrada de James, Rodric Lhe deu o maior de seus sorrisos e saiu do santo lugar rumo a taverna de John sem braco. Lembrara de ter perguntado certa vez para Leon por que chamavam Jonh de sem braco, se ele possuia ambos, a resposta veio em tom de brincadeira com Leon dizendo que nao era desses bracos que o nome fazia referencia e sim do braco perdido por Jonh qundo se deitara com a mulher do antigo acougueiro de New Dan. Aquilo bastou para atormentarem a vida do pobre taberneiro por quase um mes. A taberna ficava no limite da cidade. O caminho era tranquilo e as ruas estavam praticamente desertas, cinco minutos de caminhada foram o suficiente para leva-lo ate a rua do sem braço. O lugar estava quse vazio a excessao era Jonh que logo fez uma careta ao ve-lo e um jovem soldado da guarda real seu nome era Luke, nao pode deixar de notar o nervosismo do rapaz com sua presenca e logo percebera o motivo o garoto estava de servico e tinha a sua frente um jarro de cerveja. - Fique tranquilo rapaz, hoje é um dia de festa nao irei te denuncia-lo ! O garoto nao escondeu um sorriso e ja preparava um gordo gole na sua cerveja quando Rodric terminou a FRASE - isso se você não cometer a loucura de beber na frente de um dos responsaveis pela guarda real- o que se seguiu foi um misto de pedido de desculpas e saudacoes, antes mesmo de ouvir a porta ser fechada a suas costas ja havia tomado a cerveja que fora do jovem guarda. - Jonh sua cerveja cada dia mais me lembra mijo de porco; me dê mais uma jarra e aquela carne ransosa de cachorro que você jura ser de vaca.O taberneiro foi atras do pedido enquanto RODRIC sentava nas cadeiras mais afastadas da porta. O lugar cheirava a vinagre e a merda de cavalo, era o mais proximo de um lar que ele tinha. A cerveja e a carne estavam melhor do que esperava, mas nao deixou de cutucar John, - O meu cavalo come melhor do que qualquer pessoa que veem aqui. Voce tem sorte de eu naao o prender. John mostrou a lingua e seguiu para a cozinha. Enquanto saboreava sua carne ouviu som de cavalos e gritos, pensou consigo que enfim o casamento havia acabado e que devia se juntar aos demais convidados e dar os parabens aos noivos. Deixou as moedas junto ao balcao e segiiu rumo a porta ao abri-la seus olhos estranharam a fumaca que pairava sobre New Dan , era uma fumaca que cegava, matava e destruia, meio sem entender o que estava acontecendo tomou o caminho da igreja apos alguns passos caiu, ao tropecar em algo. apalpou o que imaginava ser uma pedra, mas algo quente e oleoso veio, era sangue, forçou os olhos para ver quem era e quando descobriu, percebeu que New Dan tinha caido.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Esperança de Rodric

Quando descobrira a direção exata de onde viera o som, Rodric ouviu uma voz, era de um homem sem sombra de dúvida, a voz era grave e possuía um estranho fervor, muito diferente da que acreditava ter ouvido, algo mais parecido ao som de um bebe, as direções eram opostas, no entanto o guerreiro percebia uma relação entre o homem e o bebe. Quando se aproximou ainda mais da voz, conseguiu ver que o homem estava ajoelhado e com as mãos elevadas aos céus, Rodric olhava com os olhos esbugalhados como se estivesse em um transe, acompanhou as ultimas palavras do homem, durante o tempo em que havia estado como cativo havia se esquecido daquelas palavras, após terminada a oração o sacerdote se levantou olhou para os lados como que tentando lembrar do caminho correto e partiu em disparada, aquele movimento brusco, fez com que Rodric saísse de seu devaneio e seguisse o homem, para evitar ser descoberto Rodric tratou de sincronizar seus passos com o homem da frente, o que não era difícil, pois o que deveria ser uma corrida desenfreada e alucinante para o homem era apenas uma marcha acelerada para o guerreiro. Durante o curto trajeto Rodric quase fora traído por um escorregão, mas além da distância o homem deveria estar surdo em meio a corrida histérica, o fim da histeria veio com uma parada brusca, o guerreiro mais atento após o escorregão manteve distância. Se na ida a corrida insana do homem ditou o ritmo, a volta foi o oposto. O homem carregava uma trouxa que havia pegado no clarão de uma arvore, havia um cuidado especial com os seus movimentos era como se levasse algo vivo, esse pensamento fez com que as suspeitas do guerreiro se confirmassem ainda mais. A caminhada lenta do homem fez com que Rodric ficasse cada vez mais distante, a noite estava silenciosa e o outono fazia com que o bosque fosse um inimigo implacável. Rodric se esforçava em não perder o homem de vista, mas desta vez o homem estava atento aos ruídos e sons da noite, por duas vezes se virou sentindo que algo o estava seguindo e por duas vezes Rodric achou que o tinha descoberto, mas como que por magia o homem não o vira, talvez fosse velho e tivesse os olhos cansados, mas por precaução manteve-se mais distante. Em determinado ponto Rodric achou que o tinha perdido de vista, estava no fim do bosque e o homem já deveria estar fora dele a algum tempo., começou a entrar um certo desespero ele não sabia o porque do vazio que sentia, era como se a presença do homem e a esperança do que ele levava consigo fossem uma parte vital dele, começara a se amaldiçoar quando uma luz o atingiu, não conseguira esconder sua alegria e satisfação, correu até o limite do bosque e descobriu que a menos de 100 metros estava a casa do homem, olhando com mais cuidado notou que aquela era os fundos de uma igreja, pois podia vislumbrar uma cruz no topo de um construção maior, o homem que seguira deveria ser um padre. Rodric não gostava muito de padres, geralmente todos vinham com a mesma ladainha de que deveriam jogar fora suas espadas e segui-los, seguia a Deus do seu modo, como seu pai o havia lhe ensinado, mas algumas pessoas sempre ouviam e abandonavam tudo e iam atrás desses homens, o ultimo de que tivera noticia fora o seu amigo James Horsieri, que havia se casado e logo depois aceito a palavra dos padres, mas James não teve de deixar seus pertences, Rodric acreditava que era pelo fato de James ter sangue nobre e ter um papel importante no jogo dos tronos, além de ser a ser a maior esperança contra os dracks.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O bosque


O cavalo estava exausto, uma estranha espuma branca saia pelo canto da boca do trôpego animal, o cavaleiro resolvera parar e dar algum descanso a sua montaria, podia sentir o cheiro de água por perto.
Pegara uma trilha que há muito tempo deveria ter sido usada por algum morador para levar os seus animais a alguma área mais longe enquanto a grama que circundava a trilha crescia novamente, pela altura do mato sabia que havia muitos anos que nenhum animal pastava por ali, depois de dar água a seu cavalo continuou andando durante 10 minutos, pensava em seus amigos, guerras, comida e anãs. Ao final da trilha a paisagem se amainava com um lindo bosque, a visão trazia um novo alento para Rodric, tão acostumado a cor cinza tão característica no tempo de exílio, o sol estava se pondo e isso dava um tom dourado a todo o bosque, diante de toda a beleza do lugar O guerreiro vermelho só conseguia pensar em uma coisa.
- O que eu não daria por uma bela porção de carneiro, e por mão pequena chacoalhando entre as minhas pernas, deixou escapar. A visão daquilo o fez estremecer , mas tratou de seguir viagem, o cavalo já parecia estar em melhor estado mas por prevenção resolvera continuar o percurso caminhando , a fome era algo latente e logo a noite chegaria para trazer os seus mistérios, Rodric não conhecia aquela região e aquilo o deixava apreensivo. Sua cabeça girava e seus passos se tornavam menos seguros, foi quando ouviu um som , as lembranças o fizeram acelerar os seus passos, primeiro em um ritmo apressado que foi se modificando e a cada passo mais velocidade ele impunha, o cavalo a principio o acompanhara, mas o rimo do animal era lento e Rodric resolveu largar a correia, não precisaria daquele cavalo cansado se os seus ouvidos não o tivessem enganado, o som ainda persistia cada vez mais forte, sentia que estava chegando, ao cruzar em velocidade por entre as árvores esquecera de sua fome e dores pelo corpo, só queria chegar o mais rápido possível ao choro do bebê.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Leon Day (continuação)

Sabia que a atual situação do poderio de Bêla era algo perto do rísivel, com os homens que levava seriam algo em torno de 2 mil, as ultimas noticias diziam que os dracks podiam reunir cerca de 50 mil guerreiros, Leon se imaginava como uma vaca indo para o matadouro, sabrndo que irá morrer mas só podendo andar para a frente, rumo ao destino certo. No entanto deveria confiar em James, Bêla seria apenas uma distração, enquanto New Dan e seus aliados organizavam o maior exercito jamais visto no continente.Enquanto isso estaria esperando no reino condenado de Mot, pelo menos teria a compania de Rodric, havia muitos anos que não via o amigo e a noticia de sua liberdade fora um dos motivos para apressar seus homens a darem sempre algo a mais nas marchas. O pensamento em Rodric fizera Leon viajar ao passado, ambos tinham a mesma idade estavam mais perto dos 30 do que dos 20, Rodric sempre fora uma cabeça e meia mais baixo que Leon e com pelo menos 10 kg a mais, o que fazia com que aquela massa de pelos, gordura e musculo, ser sempre o alvo preferido das gozações de Leon, certa vez ao leva-lo pela primeira vez a um bordel, fez com que Rodric já muito bebado subisse para os quartos com 2 anãs que prestavam estimados serviços no estabelecimento, alguns minutos depois o surpreendeu em meio ao caos com as duas anãs fazendo de Rodric uma especie de gangorra, aquilo deixara o Grande Rubro muito envergonhado, mas a amizade prosseguiu sem grandes mudanças, o que Rodric tinha de quieto e muitas vezes timido, tinha de coragem e vigor para a batalha, as noticias de suas vitórias nas arenas de Dracks, não havia surpreendido Leon, Rubro era sedento por sangue como era por tranquilidade,Rod amava estar só, mas amava tambem ter a presença de seus amigos, e logo Leon se juntaria a ele, e os Dracks iriam se arrepender de não o terem matado no momento em que haviam-no capturado. Os idiotas pagariam, e Leon iria presenciar da primeira fila.

domingo, 20 de novembro de 2011

Leon Day


Três dias após deixar New Dan, Leon Day já mostrava sinais de ter esquecido o banquete que o rei Jozic ofereceria, já havia se contentado com as estalegens sujas e com aquela cerveja azeda e o queijo rançoso, isso quando tinham onde ficar, geralmente montava seu acampamento a céu aberto,e quando seus homens começavam a reclamar Leon sempre encontrava uma vila para acalma-los. Seu destacamento era de 200 homens , não era bem o que o rei Mot estava esperando, mas eram a elite de New Dan, os melhores entre os melhores,e entre eles estava Julian Rock, o gigante ruivo e caolho era o seu melhor soldado e por isso recebera metade de seus homens para comandar, Julian era um guerreiro ardiloso, e possuía uma língua tão afiada quanto o seu machado, ele pertencia a uma tradicional familia de guerreiros, tinha um irmão mais velho, seu nome era Klaus e era o oposto do irmão mais jovem, era careca e calado como uma freira durante o voto de silencio e terrivelmente habilodoso com as suas duas espadas, era um dos generais dracks, havia se vendido por ouro, poder e mulheres, Leon se perguntara quantos guerreiros já haviam se voltado contra New Dan, Felp Ballface, Adeli Down e Antwan Vass, todos ex-membros da infantaria de New Dan e todos acompanharam Arthurius depois da Grande Assembléia.


Para Leon aquela deveria ser a ultima batalha que participaria, ou empurraria Lucius, Arthurius e o bode Klaus para o mar , ou então morreria no campo de batalha, James estava certo, Mot necessitava dos melhores porque seu reino estava sendo massacrado e engolido pela escuridão.

sábado, 19 de novembro de 2011

James Horsieri


James Horsieri sentia o peso de um reino aos pedaços sobre seus ombros, o rei Jozic o colocara como responsável pela organização do banquete em homenagem ao seu aniversário, pensara a principio em recusar o convite, mas Jozic estava perdendo a sanidade a cada dia, e sabe -se lá como reagiria com a recusa de James, por isso aceitara a contra gosta, e nunca tinha trabalhado tanto, percebera que trabalhar com construtores, jardineiros e cozinheiros era mais dificl do que cuidar de uma companhia inteira de soldados, os serviçais sempre achavam que as idéias de James não condiziam e resolviam fazerda maneira que achavam melhor. Era comum ver James discutindo com os empregados do rei, sempre lhe diziam que fariam como o comandante estava pedindo, mas logo que virava-lhe as costas podia sentir que zombavam dele.


O lugar escolhido para receber o banquete era o salão real, amplo espaco e com capacidade para receber aproximademante 500 pessoas, entre elas os principais aliados do rei, entre eles, Enas de Granville, baixinho e careca com um estranho gosto para meninos, governava as terras a noroeste de New Dan, seus guerreiros eram de estatura mediana e todos tinha um espesso bigode e carregavam no escudo o desenho de uma corça. Também estaria o George de Cufflink, rei de uma boa porção de terra ao norte, antes de se chegar ao mar, haveriam outros reis de pequenos reinos, mas de todos os aliados do de New Dan, a falta mais sentida seria de Mot de Sproutland, pequeno rei ao sul que estava sobre pesado ataque de Darkness, devido a esse problemas com o seu vizinho do sul James tivera de enviar para o sul um destacamentos com seus melhores homens entre eles Leon Day, que era que liderava o grupo que seguia rumo ao sul, para ajudar o rei Mot e seu grupo de mercenários a segurar os avanços do reino escuro, Leon seguiu a contra gosto por perder o banquete do rei, mas James não confiava em ninguem como confiava em Leon, se conheciam desde pequenos e a amizade entre eles crescia a cada ano, quando James assumira a guarda do rei e foi pedido que escolhesse um sucessor para o seu lugar como comandante da infantaria, fora o nome de Leon que viera a sua mente, isso havia sido a 5 anos, logo antes de Rodric ser feito prisioneiro, a lembrança de seu velho companheiro, tirou um sorriso do rosto cansado de James, sabera a poucos dias que o rei Mot pagara o resgate, havia tentado convencer Jozic a pagar o resgate durante anos, mas sempre era ridicularizado pelo rei, Rodric era um beberrão que preferia a vida em bordéis do que ficar puxando o saco de um rei maluco, agora pensava que dentro de poucos dias Leon e Rodric iriam se encontrar... e não pode segurar a gargalhada.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Joan Atan


A vida de peregrino era perfeita para Joan Atan, gostava de conhecer lugares novos e principalmente gostava da liberdade. Joan preferia seguir com seu velho pangaré pelos vilarejos em busca de comida, banho uma cama e quem sabe se tivesse em um dia bom, um odre de vinho, para assim seguir viagem após ficar no máximo 1 noite e 1 dia no local, o que já era o suficiente para causar-lhe grandes problemas.


A menos de 4 dias atrás, Joan chegou a uma vila ao sul de New Dan, quase na fronteira com Bêla, foi recepcionado pelo prefeito do local, que reconhecendo a reputação do bardo ofereceu abrigo em sua casa, durante a refeição Joan executou lindas canções com o seu alaúde, cantou “O soldado cagão”, “O padre enforcado” e para deleite das donzelas que se aglomeravam para ver o ilustre cantor, as brindou com “O jumento e a virgem”, os olhares de todas as jovens estavam voltado para Joan, era sempre da mesma forma, mas daquela vez não sabia com quem estava se deitando.


Foram encontrados em meio as cobertas , o bardo com as roupas entre as mãos escondendo sua parte intima tentava explicar, enquanto a donzela, gritava dizendo que havia sido forçada, o prefeito enfurecido de raiva correu aos guardas, tempo suficiente para Joan vestir suas calças e saltar pela janela, a queda era de aproximadamente 5 metros por sorte uma carroça passava , tomou coragem e se jogou, caiu em um monte de esterco, utilizado pelos moradores para acender as fogueiras, seu cavalo estava selado próximo a casa do prefeito, já tinha se esquecido de seu alaúde, quando pela janela a mulher do prefeito jogava para Joan o restante de suas roupas e seu alaúde, era assim que vivia, e não se arrependia.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os filhos do sol


Rodric seguia sua viagem a cidade de Tarum, capital do pequeno reino de Bêla, este pequeno reino se encontrava a leste da fronteira de New Dan com Darkness, e estava em guerra, por esses motivos o rei Mot adquiriu seus serviços pagando seu resgate, aquele reino não era conhecido por formar grandes guerreiros, o povo era formado por trabalhadores em seus pequenos vilarejos e por filosofos, poetas e artistas, o que para Rodric, não seria de grande ajuda em uma batalha, a maior parte do exercito era constituida por mercenários e o mais conhecidos era Tig, um homem de pele escura como a noite e alto como um pinheiro, segundo histórias que ouvira no tempo que passara entre os dracks, Tig vinha do Sol para castigar os drackars, filhos da Lua, alem de sua cor bronzeada, o mercenário possuia seus armamentos todos na cor dourada, alem de aneis e de brincos, Rodric resolvera deixar essa parte dos brincos fora de questão quando falasse com Tig, já que para o Rubro, brincos eram coisas de mulheres, não havia motivos para causar inimizades naquele momento.)


Tig não era o unico filho do Sol que conhecia, tambem conhecia os Kay, estes moravam nas ilhas ao norte de Kyrios, e tinha como lider Dwaie, certa vez este contara que seus antepassados viviam em terras muito altas, muito próximas ao Sol, e que a cor devia-se a essa proximidade. Para Rodric aquilo fazia um certo sentido, pois sua pela quando era Verão ficava mais escura, e quando era inverno ficava mais clara, além disso, os Kay eram um povo guerreiro e amigos de New Dan, e Rodric sempre sem utilizava dessa amizade para causar tumulto entre os lanceiros mais jovens de Dwaie e de seus filhos, Francis e Blaide.


O tumulto começava após Rodric ao perceber que os jovens lanceiros kaynianos se encontravam presentes, diziam a seus homens que o simbolo dos Kay, que era uma fechadura, se devia ao fato de serem curiosos, os jovens keynianos devolviam dizendo que o Touro era carregado por Rodric devido a seus grandes chifres aplicados pelas amantes, Rodric geralmente ria e diziam para perguntarem as mães deles se não tinham ficado satisfeitas após a ultima noite. geralmente esse era o estopim, e quanse sempre 1 ou 2 narizes eram quebrados, quase sempre pelas mãos de Rodric.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Rubro

A viagem já durava 3 dias, quando Rodric, o Rubro, encontrará as primeiras vilas povoadas, todos se assustaram ao ver aquele imenso cavaleiro se aproximar, e correram para suas casas, o cavaleiro não fez menção em impedi-los, estava exausto passará os últimos 4 anos como refém dos dracks e fora liberto após muitas negociações, a principio o rei inimigo quisera matá-lo e mandar sua cabeça para o rei Jozic,mas Rodric era um famoso guerreiro, Lucius dabia que poderia se divertir antes de se desfazer do guerreiro, os dracks zombavam de Rodric e resolveram executá-lo, mas iriam deixar que as arenas fizessem o serviço, por isso foi escravo durante 3 anos.



Ele lutou pela vida nos jogos de Darkness, e por Deus, como ela adorava a cara de descontentamento dos dracks quando ele ia vencendo adversário após adversário, chegou a lutar certa vez contra 3 outros gladiadores,todos eles muito diferentes um do outro, eles vieram cercando Rodric e atacaram em sintonia, enquanto fintava o louro com o tridente, defendia se com o escudo do musculoso com o capacete de touro, havia um outro, este o escolhido para ser o primeiro a morrer unicamente por ser o mais magro de todos e certamente o mais rápido, Rodric sabia que deixar os mais ágeis por ultimo nem sempre era uma boa escolha, eles se mantinham descansados e esperavam, ameaçavam lutar para logo depois correr, e isso era exaustivo, Rodric viu muitos guerreiros morrerem assim, e sabia que a chave para a vitória seria derrubar o mais veloz primeiro, e o golpe veio da direita para esquerda, como uma foice cortando o trigo a cabeça guerreiro mais magro se desprendeu do corpo, pode ver a expressão de surpresa ainda gravada no rosto enquanto esta voava, Rubro sorriu, ele sempre sorria na arena, era o seu habitat, os outros dois recuaram, mas eram guerreiros experimentados e não deixariam o medo domina-los, o louro foi o segundo a perder a vida, veio correndo e gritando, Rodric mudou a pegada de seu escudo e arremessou como se fosse um disco em direção ao inimigo, o louro desviou, mas não notara que ao lançar o escudo o gigante vermelho também correra em sua direção, provavelmente não tenha percebido que morreu até acordar no dia do Juizo.O ultimo voltou as costas e quis fugir,mas para escravos não havia fuga, só a morte, ou se vive por mais um dia ou se morre, era assim que funcionava, e Rodric sabia que não iria morrer aquele dia e assim se manteve vivo, mas as custas de muitas outras vidas. Com o passar do tempo a popularidade de Rubro aumentava, e Lucius já não o tratava mais como um prisioneiro e sim como uma espécie de convidado, os dracks haviam estipulado um valor pelo resgate dele, Jozic fora duro e já avisara que não pagaria o resgate de um o príncipe a um guerreiro que era também conhecido por sua rebeldia, na época em que foi feito prisioneiro Rodric comandou um grupo de guerreiros ao sul da fronteira a caça de um grupo de dracks que haviam queimado um vilarejo ao sul de New Dan.



Rodric seguiu com seus comandados até o coração de Darkness , a luta foi sangrenta e o grupo de Rodric conseguiu recuperar a maioria dos cativos, a volta para a casa foi difícil e Drackars atacavam de todos os lados, o jeito encontrado por Rodric foi o de dividir sua tropa e dar tempo para que os camponeses atravessassem as fronteiras, deixou-os sob os cuidados dos irmãos Rock, que apesar de brigarem sempre não conseguiam ficar longe um do outro.


Dos 150 homens que haviam saído de New Dan, rodric contava agora com 100, ficou com 30 enquanto o restante seguia com os 45 camponeses que haviam sido raptados, os 30 voluntários a ficar com o seu líder eram os mais duros e mais experimentados guerreiros de New Dan, assim como Rodric eles não eram de famílias tradicionais em New Dan, mas haviam mostrado nos campos de batalha serem dignos de usar o farol em seus escudos, seguiram na retaguarda do grupo até encontrar uma elevação que era o suficiente para que Rodric alinhasse seus 30 soldados e segurassem os drakcs pelo maior tempo que pudessem.



A espera foi de aproximadamente duas horas até avistarem os inimigos, os cavaleiros foram os primeiros, a elevação e as longas lanças newdanianas não permitiriam um ataque frontal com os cavalos, e o pouco espaço nas laterais do terreno tornava impossível que os cavaleiros dracks flanqueassem os guerreiros de Rodric, a única maneira seria desmontarem e seguirem morro a cima, o general drackar contava com mais de 230 homens , resolveu mandar um grupo de 60 soldados , com espadas nas mãos subirem o morro, seus rostos eram barbudos e se utilizavam de peles de animais para se protegerem das espadas inimigas poucos deles possuíam algum item de metal fora as espadas, alguns possuíam elmos de touro, cotas de malhas, e alguns peitorais de aço, todas essas peças roubadas dos soldados mortos de New Dan ou de Bela em alguma batalha ou escaramuça, aquilo só encheu de ódio os homens de Rodric e todos começaram a cantar enquanto esperavam para trucidar o inimigo.



Estocada, fora assim que o pai de Rodric o ensinara a lutar, o Velho Blackface lhe ensinara que um golpe reto e firme na virilha ou no pescoço era o fim de qualquer adversário, os guerreiros de New Dan eram disciplinados e todos lutavam da mesma maneira sempre se utilizando da ponta da espada para acertar seus inimigos, Rodric havia se divertido coms os primeiros dracks era como espetar salsichas, eles vinham com o tronco a frente devido a subida e recebiam a estocada no peito ou por debaixo debaixo de seus escudos , mas a chuva fazia com o que newdanianos vestidos de aço ficassem com os braços mais pesados e a longa viagem que haviam feito já os tinha deixado exaustos e assim quando a segunda leva com o restante dos dracks subiu o morro Rodric perdeu.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

New Dan



Ao acordar, nada reparara de anormal, o dia era para ser especial, era o 50°ano de seu nascimento e tudo parecera extremamente normal. Enquanto se vestia ouviu a porta se abrir e uma “manada” surgiu: Izack, Isis e Petris, seus filhos, todos com menos de 10 anos e com uma energia acima da média, Izack o mais velho e seu herdeiro foi o que chegou primeiro e voou rumo ao peito do pai, o gesto foi seguido pelos irmãos menores. Jozic mesmo sem graça beijou cada um e pediu que fossem para a sala de jantar esperá-lo enquanto se trocava, as crianças saíram a contra gosto, mas consentiram. Aqueles três eram seu maior tesouro, isso sem contar Kemia sua filha recém nascida, Jozic tivera outros filhos e outras esposas , mas os quatro foram os que restaram, tivera outros 5 filhos e todos foram mortos na guerra , o ultimo a 5 anos, seu nome era Doughty, tinha 24 anos e fora o filho que vivera por mais tempo, tinha sido um grande soldado e era o comandante da guarda de real do rei, tinha morrido devido a complicações de um ferimento que sofreu após uma emboscada na região da Black Forest, região na fronteira com o auto intitulado Kingdon of Darkness, governado por um ser que se auto dominava o próprio demônio, Luciferius II, pensar no filho trazia ao rei todas essas lembranças ruins, apesar de o reino estar em uma trégua com Darkness, Jozic sabia que não duraria por muito tempo, com aliança que mantinha com os outros reinos New Dan possuía uma defesa de fronteira forte, mas nunca era o suficiente para atacar de maneira efetiva, o território dos inimigos era imenso e o numero de selvagens e soldados inimigos superava em uma estimativa de 3x1.
Sentado com seus filhos na longa mesa de pinheiro localizada no imenso salão que servia como sala de jantar pela família e pela corte. O café da manhã era composto por frutas e uma grande quantidade de pães, Jozic assim com toda a Familia, não comia carne, ele acreditava que ingerir carne, trazia mal não somente a seu corpo, mas também a sua alma, esta tradição quase nunca era seguida pelas outras pessoas do reino, que geralmente comiam o que podiam e muitas vezes quando podiam, seus generais também não eram adeptos dos seus costumes e os conselhos de guerra terminavam para Jozic quando as grandes travessas de javalis e aves adentravam ao salão, o simples cheiro da carne cozida já o deixava com náuseas, mas ele era o rei tinha de permanecer com seus homens e ainda mais quando estavam bêbados pois era quando recebia os verdadeiros conselhos, sem o puxa-saquismo usual, Lenard Day era o maior e mais bravo comandante do Rei, comandava a imfantaria com mãos de ferro e era adorado por seus homens, bebia como o mais rude deles, mas sempre mantendo o controle, e sabendo a hora de interromper os festejos e seguir para a sua cabana dormir. James Horsieri era o capitão da Guarda Real e conselheiro do rei, geralmente não participava das festividades com seus comandados preferindo manter-se sóbrio enquanto o rei celebrava, Horsieri por também pertencer a uma família antiga possui os mesmos costumes alimentares do rei.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Torto

A culpa. De todos os sentimentos que poderia ter, o que lhe atingiu foi a maldita culpa, sua consciência moral o havia acusado por deixar o pequeno demônio na floresta, mas o que poderia fazer, não conseguiria dormir, ou menos pregar a missa sabendo que tinha o sangue de um inocente em suas mãos, a criança não tinha culpa de ser feio e nem se e parecer com um demônio, teria de arrumar algum lugar onde deixá-lo, talvez um circo, certamente era uma excelente idéia, dentro de 2 meses seria realizada a feira de New Dan em homenagem ao 50° ano do rei Jozic, e teria muitas pessoas de várias cidades e reinos vizinhos, até mercadores de além mar, ele teria que manter o menino vivo por mais um tempo, mas isso não seria um grande problema, a alguns dias uma das mulheres da vila, havia ganho um bebezinho, mas a pobre criança nasceu muito debilitada e durou poucas horas,a mãe ainda deveria ter leite nas tetas, e a presença de um outro bebe deveria acalentar sua dor. Aquele que carregava em seus braços era forte e insaciável com pouco menos de 4 meses, já possui alguns dentes, mas Mghee notara que não emitira nenhum som desde que o vira pela primeira vez, -Talvez a coisa seja muda, pensou. Ficou tentado a queimar a criança com o tição, mas não conseguiria, para falar a verdade estava começando a gostar da criança, só precisava lhe dar um nome. Escolheu Awry .

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pai Nosso

A reza que estava tão acostumado foi a primeira coisa que podia fazer naquele momento,pondo-se de joelhos, juntou suas mãos em um entrelasse e pediu:



Pai nosso, que estais no céu,


santificado seja o seu nome,


venha nós o seu reino


seja feita a sua vontade,


assim na terra como no céu,


o pão nosso de cada dia nos daí hoje,


perdoai as nossas ofensas,


assim como perdoamos quem nos tem ofendido,


e não nos deixeis cair em tentação


pois teu é reino, o poder a glória e a honra,


Pra sempre e sempre,


Amén.




Depois disso, levantou-se do gelo, pegou o embrulho e seguiu rumo a igreja.



A decisão (continuação)

A noite estava mais fria do que estava esperando, se não fosse pelos 200 metros percorridos ele voltaria para a igreja a fim de pegar mais um casaco e seu gorro de lã, comprado na ultima feira da cidade, mas aquele dia, não era um bom dia, para se estrear um gorro como aquele, só faltava mais 300 metros para chegar ao inicio da floresta, e ali sabia que o vento daria uma acalmada, quando chegou de frente a primeira árvore, lembrou-se que havia deixado sua faca junto ao fogão, aquilo o encheu de fúria, - Velho estúpido! Como irei devolver ao inferno essa alma impura sem uma faca, disse a si mesmo. Conforme ia entrando na floresta, mais nervoso ficava e menos pensava o frio, o dever, a fé, o diabo, tudo era muito confuso em sua mente, resolveu parar e deixar a criança em qualquer lugar da floresta, provavelmente alguma, o bebe iria servir de alimento para alguma fera, ou então morreria de frio, escolheu uma sequóia antiga com um buraco em sua base que o iria proteger do frio e com sorte algum caçador passaria ali e levaria a criança. Ao se afastar percebeu que dificilmente passaria caçadores até o segunda feira, era noite de sábado e se o bebe sobrevivesse até a segunda os lobos sentirão seu cheiro ou ouviriam seu choro, por mais que fosse contra tudo o que acreditava, Mghee olhou para o bebe e continuo o caminho de volta para a igreja.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A decisão

Em meio ao devaneio de seu passado, Mcghee voltou seus pensamentos a triste figura que se encontrava a poucos metros de suas mãos, um ser tão frágil e pelas suas contas não teria mais do que 3 ou 4 meses de vida, o que teria acontecido a seus pais para abandoná-lo ali, justo na porta daquela isolada e fria igreja? Por mais que pensasse não encontrava um motivo relativamente consistente para o abandono, apenas que o bebe deveria ser filho de satã, isso ele tinha certeza, a feiúra daquela pequena besta era algo palpável, alem dos chifres, e do formato torto do tronco, havia algo estranho no olhar do diabinho, seus olhos eram mais separados do que o de pessoas comuns e possuía os lábios leporinos, o que o tornava ainda mais feio. Até se lembrou de um ditado que havia ouvido a muito tempo, " A beleza é passageira, mas a feiúra é uma companheira que o acompanha a vida inteira" e para aquele ser o seu tormento terminaria em breve, não sabia o porque daquelas palavras, e também não sabia o porque de pensar tanto a respeito daquele órfão. Chegou a pensar em que talvez... Não aquilo tinha que ser feito. Pegou o embrulho e saiu para o negrume gelado da noite.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Como Mghee se tornou padre

Andrews Mghee, não chegara a conhecer seu pai, e sua mãe morreu quando tinha sete anos,fora criado por sua avó materna, que tentou colocar um pouco de juizo na cabeça do pequeno rapaz, mas tambem o abandonou após dez anos. Ele se viu sozinho no mundo e com poucas opçoes de se manter vivo, ser bandido de beira de estrada, sempre era uma opção ou entrar para o serviço de Deus, para Mghee não havia grande diferença de fato nos dois trabalho, tanto um como no outro estaria sozinho sua maior tarefa seria tirar o máximo do dinheiro das pessoas, só que um era de alto risco apesar de a margem de lucros ser melhor, o outra teria que esperar para começar a ganhar alguma coisa, alem de sempre ter achado muito chato, a vida de padre, o da pequena cidade que vivia, já era muito idoso, morava sozinho nos fundos da igreja e tinha um halito horrivel, uma mescla de vinho com peixe, que sempre fazia com que Mghee se sentisse mal após a confissão, mas com a morte de sua vó, e o enforcamento de um ladrão no centro da vila, fez com que a escolha fosse mas simples, vestiria o negro e seria padre.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O guisado

Padre Mcghee, teve de olhar duas vezes para o pequeno embrulho em meio a seus braços, aquilo que carregava em seus braços não podia ser humano, a forma achatada da cabeça e a boca torta, já era motivo de dizer que aquilo era uma aberração, mas ao olhar para a sua tez, percebeu dois minusculos cornos. Mcghee, olhau para os lados e pensou se mataria a criatura, fora ou dentro da igreja. Por precaução, entrou.

A noite estava fria, por isso o padre deixara acessa a lareira e o cheiro do guisado já preenchia toda a pequena cozinha nos fundos da igreja. Ao se aproximar do fogo e retirar a panela seu jantar, uma mistura de legumas com alguns traços de carne de vaca, se esquecera do verdeiro objetivo, matar. Ao sentar saboreando o seu guisado e dando uma rápida espiada no embrulho a seu lado não notava movimento nenhum da criatura. -Talvez já estivesse morta, pensou. Àlias a morte não era uma coisa estranha para Mghee.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

padre Mcghee

Ao olhar para as escadas da velha igreja, padre Mcghee soltara um famoso xingamento, e se amaldiçoava por não ter escolhido outra profissão ao invés de ser padre, não que o dinheiro que ganhasse não fosse bom, ou que a nova congregação não o tivesse recebido bem , mas sempre confundiam o fato de ser um emissário de Deus na terra, com o fato de ser obrigado a receber crianças em suas portas. A porta era de pinheiro e muito pesada e seus músculos não estavam pronto para fazer tanto esforço tão tarde da noite, pensando rápido percebeu que o mais fácil seria puxar a porta com toda a força que conseguisse arranjar, segurou firme a aldrava com as duas mãos , fez uma espécie de alongamento para que as suas velhas costas não o traíssem no meio do caminho e puxou,o que se seguiu foi uma mistura de prazer e alivio, a cada puxão dado Mghee peidava sonoramente e compassadamente ao barulho emitido pela porta, o ultimo esforço também foi o que quase o levou para o chão, mas se sentia leve como um menino após se livrar dos gases. Ao olhar para fora o que era alegria se tornou desanimo -Por Deus, malditas sejam essas meretrizes que fodem com qualquer um e depois trazem suas crias ao velho padre, disse. Por mais que não gostasse de crianças e se sentisse tentado a voltar a sua quente cama, não conseguiu, com muito cuidado pegou a pequena trouxa de pano velho mas com certo grau de limpeza e pode ver pela primeira vez o rosto daquele que dai em diante mudaria o rumo de todas as pessoas daquela cidade.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O Errante-inicio

Prólogo

O desejo dos pais não era o de deixar o pequeno Errante nas portas daquela sombria igreja, mas para eles era o fim, colocaram a criança gentilmente nos degraus da igreja e bateram com a grande aldrava de bronze, quase imediatamente ouviram um som seco e ressoante mesmo para eles que estavam do lado de fora,logo após virão através do vão da porta o que devia ser uma vela sendo acesa, perceberam que a criança não ficaria sem companhia por muito tempo.A mãe se apressou em se despedir do pequeno Errante e com lagrimas nos olhos correu para se juntar ao pai que já a aguardava perto do pequeno bosque que se encontrava a poucos passos da entrada da igreja. O sentimento que carregava era um misto de alegria e medo, sabia que a criança estava segura agora, mas sabia que a salvação dele significava a destruição de muitos.