Crônicas de New Dan
Relatos do tempo em que a escuridão chega a New Dan e sobre a resistência de bravos heróis.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Na cabana do Mcghee
- Enfim nosso convidado parece ter acordado. disse o padre, - Muito prazer em conhece-lo senhor, eu sou o padre dessa pequena paróquia, e quem lhe deu as boas vindas é minha ajudante Nini.
Sentindo as cordas se afroxarem a cada movimento de pulso Rodric resolveu manter a calma e se dar mais tempo.
-É um prazer conhece-los, me chamo Peter Bens e sou um pobre homen que vaga pelos reinos oferecendo seus serviços a quem possa interessar. tratou de inventar.
-Poderia dizer que você possa ser Peter Bens, mas creio que não seja verdade, não após Nina ter achado um cavalo sem cavaleiro, nos limites da igreja. Logicamente você é um ladrão que está aqui para levar algo, mas pelo jeito um ladrão muito burro, minha pequena igreja não tem nada de valor e acho que você teve um grande prejuizo vindo até aqui.
Já solto as suas mãos Rodric ouvira todo o discurso do padre, e notara a simplicidade do homem e de sua ajudante, não mereciam a violencia de Rodric, resolveu relaxar e ver o que o Mcghee e Nini tinham planejado para ele.
-A principio quando Nini me chamou eu realmente pensei em chamar alguns homens da vila para que dessem cabo de você, mas assim que cheguei e o vi , mesmo em meio a essa imundicia toda eu lhe reconheci e talvez você não se lembre de mim de tempos atrás , mas me chamo Andrews Thomas Mghee, ex-conselheiro do Grande Rei Manfred e é realmente um prazer reve-lo, Lorde Rodric, a fúria vermelha de New Dan.
domingo, 14 de outubro de 2012
Traição, sangue e uma nova cabeça para a coroa.Parte 1
Joan estava em cima de uma bela ruiva no Donzela Ardente, em pleno extase após a longa cavalgada, como uma àrvore cai após ser serrada ele se deitou exausto, sonhava com um mundo onde não haveria batalhas, mortes e outros homens, a não ser alguns poucos amigos e milhares de lindas mulheres lhe servindo de diversas maneiras. Assim Joan imaginava ser o paraíso. De seu quarto no Donzela pode ouvir o trote de centenas de cavalos cruzarem a ponte que levava aos limites de New Dan. - O que são esse barulho, logo pela manhã Lorde Joan? perguntou a nada encabulada ruiva enquanto afagava o peito de Joan. -Não há de ser nada demais querida, certamente alguns convidados do casamento de Lorde James estão voltando para casa. A ruiva levantou-se depressa mas sem conseguir evitar um tapa de Joan na sua bunda, os odis riram. Ela se aproximou da janela para fumar, quando gritou. Joan meio atordoado pela longa cavalgada e pelas quatro garrafas de vinho, seguiu cambaleante para a janela, e lá viu primeiro uma estranha fumaça depois viu fogo, e tudo isso na direção do palácio real, não quis acreditar,o seu paraiso estava em ruinas. Como uma flecha vestiu-se suas roupas e saiu aos tropeços do Donzela. -Eles irão me matar, James, Leon e principamente o impaciente Rodric, deveriam estar em meio ao caos montou em seu cavalo malhado e seguiu em alta velocidade para palácio. O dia estava amanhecendo havia ainda o tom acizentado da noite misturado com o laranja de um bonito sol que estava nascendo, isso tudo misturado a chamas que subiam ao longe, Joan estava atonito no cavalo, quem teria invadido New Dan sabia que todos estavam entretidos com o casamento de James mas havia guardas em todas as saidas das cidades e um numero mais do que suficientes de soldados a paisana para fazer algum alerta, mas nenhuma havia sido dado. - Mas que merda. Cruzou mais uma rua enlameada e atiçou mais uma vez o cavalo.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Laranja
- Se tivesse matado o cavalo, pelo menos teria força para esperar e teria uma aparência menos fantasmagórica, A porta de um bom carvalho abrirá lentamente produzindo um rangido pela falta de óleo de baleia nas suas dobradiças ,o crime já estava feito, não poderia dormir, pois poderia não mais acordar. A ideia era pegar o que pudesse para comer e sair comeria e esperaria o padre na floresta. A casa, se e que podia ser definida assim era de certo modo bem arrumada, havia estantes com alguns livros , uma pequena mesa com uma lampião no centro e ao redor dela TRÊS CADEIRAS. A cozinha também estava no mesmo cômodo, havia um fogão a lenha que estava com algumas panelas em cima. Achara ali sua mina de ouro, ao a se aproximar acabou derrubando uma das cadeiras, a decepção o tomou quando ao abrir duas panelas e não encontrara nada, já começará a cogitar a hipótese de comer um dedo da mão se não tivesse nada na ultima e maior panela do fogão, tirou a tampa e o que viu fez seus olhos e sua boca encherem de água, um delicioso guisado era o que aquela ultima e misteriosa panela guardava em suas entranhas. Agora não existia Lorde, nem guerreiro, apenas uma criança morta de fome. As mãos foram sua colher se a panela fosse um pouco maior teria mergulhado nela, os primeiros goles e mastigadas quase não fora percebido, mas com a sua fome sendo saciada a consciência voltava. Os últimos restos do guisado foram consumidos por pura gula, mas de maneira mais civilizada. Levantou a cadeira que havia derrubado e se sentou. - A vida era boa, pensara consigo. Comera com nunca nos últimos anos, iria recompensar as perdas do padre, mas precisava sair da casa antes, conversaria com ele e lhe explicaria a situação. Após uma preguiçosa espreguiçada começou a levantar, escutou um barulho junto com um movimento involuntário de sua cabeça, tentou se virar, mas era tarde de mais, fora atingido na testa, sua mente ficou turva, - Então seria assim que o grande Rodric morreria, a pauladas como um cachorro vira-lata, pegou-se pensando. Seu joelho atingira o chão primeiro e se preparou para receber o golpe de misericórdia, mas este não veio, involuntariamente tombou para frente. Ao tentar abrir os olhos deparou-se com um par de sapatos laranja.- Quem em nome do Pai usaria sapatos tão ridículos? Disse. E tudo se apagou.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Na Donzela Ardente
As novidades não eram nada animadoras, dois anos haviam se passado desde a queda de Sunrise, e mais reinos haviam sido engolido por Dracks. Rockastle, Dunn e Villamagua haviam sido destruídas em menos de um ano, e a única coisa que impedira a queda de Thotun fora a ajuda enviada por New Dan. Joan contou que após a queda de Sunrise, o rei Manfred havia destacado alguns dos melhores a serviço de New Dan para ajudar os vizinhos do sul. No ultimo ano e meio Rodric, Leon, Joan e um destacamento de 400 soldados esteve lutando no sul, sob comando de Lorde Arthurius.
- Affar, esses malditos Dracks são como demônios, quanto mais se mata mais aparece, foi assim durante todo o ano, vencemos todas as batalhas até não sobrarem mais que um punhado de homens cansados e mutilados, Perdemos mais de 300 dos 400 e da família rela dos reinos do sul sobraram apenas os príncipes de Rockastle, Rick e Julius Rock. Informou Joan.
- Não pude deixar de nota-los nas bodas de James, e o norte tem ajudado?
- A ajuda vem somente das ilhas do sol, Francis e Blaide Kay estais com Lorde Arthurius na zona de confronto, Rodric estava lá até semana passada e tem melhores informações do que eu, na verdade só estou te dizendo o que ouvi do próprio Rodric antes de eu ficar completamente bêbado e ver Rodric sair sem se despedir.
- hahahahahah.... esse nunca muda. Disse Affar.
-Já sabe por que ele faz isso. sempre? Affar completou quando entravam na rua do Donzela Ardente.
Antes de responder Joan pensou por um tempo antes de responder.
- Rodric detesta despedidas.
As meninas do bordel já o chamavam de todas as janelas do estabelecimento.
Ao olha-las Joan ficou rijo.
- Eu sinto o mesmo que ele quando tenho que sair deste lugar. E Joan entrou no Donzela.
- Tenho que falar com Rodric urgentemente. pensou alto Affar antes de ser puxado para dentro por quatro delicadas mãos.
O interior do Donzela Ardente estava mais movimentada do que de costume, alguns soldados que cobriram o turno da noite já se encontravam cercado de mulheres de todos os gostos, haviam rapazes também para aqueles com o gosto mais exótico. Joan já se encontrava com o seu famoso alaúde e com alguns companheiros de palco, apesar de ser um soldado competente, Joan se destacava mais pelos seus dons artísticos, fazia parte da companhia de teatro da cidade além de tocar em um grupo de musica, Os Mahatmas.
Enquanto a banda tocava Affar andava pelo estabelecimento a procura de informações. Soube do dono da Donzela, que os Dracks haviam dado uma trégua a Thotun após as seguidas vitórias de Arthurius. Soube também que o irmão mais novo do rei Manfred, duque Jozic estava recrutando e treinando um grande exercito para jogar os dracks de volta para o oceano.
-Lugar de onde esses malditos piratas jamais deveriam ter saído. e tocou na ponta de um prego para afastar o mal. Falou em alto e bom som o dono da Donzela.
Affar nunca fora partidário de Jozic, mesmo quando Jozic era responsável pela guarda real, AFFAR preferira seguir o então príncipe Manfred e aprender sobre politica. Isso acontecera quando era apenas um menino com 7 anos e não havia se arrependido vendo seus amigos aprendendo a lutar com espadas, lanças e pequenos escudos, todos esses equipamentos feitos de madeira para que não houvessem danos mais sérios.
Aprendera a usar armas anos depois de conhecer toda a geografia e idioma de todos os reinos que eram conhecidos, além de ter tido aulas diárias sobre historia, astronomia e ciências. Rodric já havia matado o primeiro homem quando Affar passou a fazer os exercícios com o restante do grupo.
Apesar de seus esforços não conseguia passar de um espadachim razoável, era horrível com a lança e desistira do machado na primeira pancada aplicada por Rodric. Mas era um tático fabuloso, mas os outros só pensavam em espadas e em combates individuais. Quase todos zombavam dele, a exceção eram o quieto Rodric e seu parente James, Horsieri participara do mesmo programa de aulas que Affar, nem de perto tão bem sucedido nos estudos teóricos. Mas a partir das aulas com armas James mostrara um talento nato com a espada.
Sentado no Donzela, Affar chegou a conclusão que buscava.
- Apenas James possui as resposta que procuro.
E saiu de rompante deixando para trás pernas, seios de fora e meia garrafa de vinho.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Sunrise
sábado, 29 de setembro de 2012
Na taberna do sem braço
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
A Esperança de Rodric
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
O bosque
O cavalo estava exausto, uma estranha espuma branca saia pelo canto da boca do trôpego animal, o cavaleiro resolvera parar e dar algum descanso a sua montaria, podia sentir o cheiro de água por perto.
Pegara uma trilha que há muito tempo deveria ter sido usada por algum morador para levar os seus animais a alguma área mais longe enquanto a grama que circundava a trilha crescia novamente, pela altura do mato sabia que havia muitos anos que nenhum animal pastava por ali, depois de dar água a seu cavalo continuou andando durante 10 minutos, pensava em seus amigos, guerras, comida e anãs. Ao final da trilha a paisagem se amainava com um lindo bosque, a visão trazia um novo alento para Rodric, tão acostumado a cor cinza tão característica no tempo de exílio, o sol estava se pondo e isso dava um tom dourado a todo o bosque, diante de toda a beleza do lugar O guerreiro vermelho só conseguia pensar em uma coisa.
- O que eu não daria por uma bela porção de carneiro, e por mão pequena chacoalhando entre as minhas pernas, deixou escapar. A visão daquilo o fez estremecer , mas tratou de seguir viagem, o cavalo já parecia estar em melhor estado mas por prevenção resolvera continuar o percurso caminhando , a fome era algo latente e logo a noite chegaria para trazer os seus mistérios, Rodric não conhecia aquela região e aquilo o deixava apreensivo. Sua cabeça girava e seus passos se tornavam menos seguros, foi quando ouviu um som , as lembranças o fizeram acelerar os seus passos, primeiro em um ritmo apressado que foi se modificando e a cada passo mais velocidade ele impunha, o cavalo a principio o acompanhara, mas o rimo do animal era lento e Rodric resolveu largar a correia, não precisaria daquele cavalo cansado se os seus ouvidos não o tivessem enganado, o som ainda persistia cada vez mais forte, sentia que estava chegando, ao cruzar em velocidade por entre as árvores esquecera de sua fome e dores pelo corpo, só queria chegar o mais rápido possível ao choro do bebê.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Leon Day (continuação)
domingo, 20 de novembro de 2011
Leon Day
Três dias após deixar New Dan, Leon Day já mostrava sinais de ter esquecido o banquete que o rei Jozic ofereceria, já havia se contentado com as estalegens sujas e com aquela cerveja azeda e o queijo rançoso, isso quando tinham onde ficar, geralmente montava seu acampamento a céu aberto,e quando seus homens começavam a reclamar Leon sempre encontrava uma vila para acalma-los. Seu destacamento era de 200 homens , não era bem o que o rei Mot estava esperando, mas eram a elite de New Dan, os melhores entre os melhores,e entre eles estava Julian Rock, o gigante ruivo e caolho era o seu melhor soldado e por isso recebera metade de seus homens para comandar, Julian era um guerreiro ardiloso, e possuía uma língua tão afiada quanto o seu machado, ele pertencia a uma tradicional familia de guerreiros, tinha um irmão mais velho, seu nome era Klaus e era o oposto do irmão mais jovem, era careca e calado como uma freira durante o voto de silencio e terrivelmente habilodoso com as suas duas espadas, era um dos generais dracks, havia se vendido por ouro, poder e mulheres, Leon se perguntara quantos guerreiros já haviam se voltado contra New Dan, Felp Ballface, Adeli Down e Antwan Vass, todos ex-membros da infantaria de New Dan e todos acompanharam Arthurius depois da Grande Assembléia.
Para Leon aquela deveria ser a ultima batalha que participaria, ou empurraria Lucius, Arthurius e o bode Klaus para o mar , ou então morreria no campo de batalha, James estava certo, Mot necessitava dos melhores porque seu reino estava sendo massacrado e engolido pela escuridão.
sábado, 19 de novembro de 2011
James Horsieri
James Horsieri sentia o peso de um reino aos pedaços sobre seus ombros, o rei Jozic o colocara como responsável pela organização do banquete em homenagem ao seu aniversário, pensara a principio em recusar o convite, mas Jozic estava perdendo a sanidade a cada dia, e sabe -se lá como reagiria com a recusa de James, por isso aceitara a contra gosta, e nunca tinha trabalhado tanto, percebera que trabalhar com construtores, jardineiros e cozinheiros era mais dificl do que cuidar de uma companhia inteira de soldados, os serviçais sempre achavam que as idéias de James não condiziam e resolviam fazerda maneira que achavam melhor. Era comum ver James discutindo com os empregados do rei, sempre lhe diziam que fariam como o comandante estava pedindo, mas logo que virava-lhe as costas podia sentir que zombavam dele.
O lugar escolhido para receber o banquete era o salão real, amplo espaco e com capacidade para receber aproximademante 500 pessoas, entre elas os principais aliados do rei, entre eles, Enas de Granville, baixinho e careca com um estranho gosto para meninos, governava as terras a noroeste de New Dan, seus guerreiros eram de estatura mediana e todos tinha um espesso bigode e carregavam no escudo o desenho de uma corça. Também estaria o George de Cufflink, rei de uma boa porção de terra ao norte, antes de se chegar ao mar, haveriam outros reis de pequenos reinos, mas de todos os aliados do de New Dan, a falta mais sentida seria de Mot de Sproutland, pequeno rei ao sul que estava sobre pesado ataque de Darkness, devido a esse problemas com o seu vizinho do sul James tivera de enviar para o sul um destacamentos com seus melhores homens entre eles Leon Day, que era que liderava o grupo que seguia rumo ao sul, para ajudar o rei Mot e seu grupo de mercenários a segurar os avanços do reino escuro, Leon seguiu a contra gosto por perder o banquete do rei, mas James não confiava em ninguem como confiava em Leon, se conheciam desde pequenos e a amizade entre eles crescia a cada ano, quando James assumira a guarda do rei e foi pedido que escolhesse um sucessor para o seu lugar como comandante da infantaria, fora o nome de Leon que viera a sua mente, isso havia sido a 5 anos, logo antes de Rodric ser feito prisioneiro, a lembrança de seu velho companheiro, tirou um sorriso do rosto cansado de James, sabera a poucos dias que o rei Mot pagara o resgate, havia tentado convencer Jozic a pagar o resgate durante anos, mas sempre era ridicularizado pelo rei, Rodric era um beberrão que preferia a vida em bordéis do que ficar puxando o saco de um rei maluco, agora pensava que dentro de poucos dias Leon e Rodric iriam se encontrar... e não pode segurar a gargalhada.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Joan Atan
A vida de peregrino era perfeita para Joan Atan, gostava de conhecer lugares novos e principalmente gostava da liberdade. Joan preferia seguir com seu velho pangaré pelos vilarejos em busca de comida, banho uma cama e quem sabe se tivesse em um dia bom, um odre de vinho, para assim seguir viagem após ficar no máximo 1 noite e 1 dia no local, o que já era o suficiente para causar-lhe grandes problemas.
A menos de 4 dias atrás, Joan chegou a uma vila ao sul de New Dan, quase na fronteira com Bêla, foi recepcionado pelo prefeito do local, que reconhecendo a reputação do bardo ofereceu abrigo em sua casa, durante a refeição Joan executou lindas canções com o seu alaúde, cantou “O soldado cagão”, “O padre enforcado” e para deleite das donzelas que se aglomeravam para ver o ilustre cantor, as brindou com “O jumento e a virgem”, os olhares de todas as jovens estavam voltado para Joan, era sempre da mesma forma, mas daquela vez não sabia com quem estava se deitando.
Foram encontrados em meio as cobertas , o bardo com as roupas entre as mãos escondendo sua parte intima tentava explicar, enquanto a donzela, gritava dizendo que havia sido forçada, o prefeito enfurecido de raiva correu aos guardas, tempo suficiente para Joan vestir suas calças e saltar pela janela, a queda era de aproximadamente 5 metros por sorte uma carroça passava , tomou coragem e se jogou, caiu em um monte de esterco, utilizado pelos moradores para acender as fogueiras, seu cavalo estava selado próximo a casa do prefeito, já tinha se esquecido de seu alaúde, quando pela janela a mulher do prefeito jogava para Joan o restante de suas roupas e seu alaúde, era assim que vivia, e não se arrependia.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Os filhos do sol
Rodric seguia sua viagem a cidade de Tarum, capital do pequeno reino de Bêla, este pequeno reino se encontrava a leste da fronteira de New Dan com Darkness, e estava em guerra, por esses motivos o rei Mot adquiriu seus serviços pagando seu resgate, aquele reino não era conhecido por formar grandes guerreiros, o povo era formado por trabalhadores em seus pequenos vilarejos e por filosofos, poetas e artistas, o que para Rodric, não seria de grande ajuda em uma batalha, a maior parte do exercito era constituida por mercenários e o mais conhecidos era Tig, um homem de pele escura como a noite e alto como um pinheiro, segundo histórias que ouvira no tempo que passara entre os dracks, Tig vinha do Sol para castigar os drackars, filhos da Lua, alem de sua cor bronzeada, o mercenário possuia seus armamentos todos na cor dourada, alem de aneis e de brincos, Rodric resolvera deixar essa parte dos brincos fora de questão quando falasse com Tig, já que para o Rubro, brincos eram coisas de mulheres, não havia motivos para causar inimizades naquele momento.)
Tig não era o unico filho do Sol que conhecia, tambem conhecia os Kay, estes moravam nas ilhas ao norte de Kyrios, e tinha como lider Dwaie, certa vez este contara que seus antepassados viviam em terras muito altas, muito próximas ao Sol, e que a cor devia-se a essa proximidade. Para Rodric aquilo fazia um certo sentido, pois sua pela quando era Verão ficava mais escura, e quando era inverno ficava mais clara, além disso, os Kay eram um povo guerreiro e amigos de New Dan, e Rodric sempre sem utilizava dessa amizade para causar tumulto entre os lanceiros mais jovens de Dwaie e de seus filhos, Francis e Blaide.
O tumulto começava após Rodric ao perceber que os jovens lanceiros kaynianos se encontravam presentes, diziam a seus homens que o simbolo dos Kay, que era uma fechadura, se devia ao fato de serem curiosos, os jovens keynianos devolviam dizendo que o Touro era carregado por Rodric devido a seus grandes chifres aplicados pelas amantes, Rodric geralmente ria e diziam para perguntarem as mães deles se não tinham ficado satisfeitas após a ultima noite. geralmente esse era o estopim, e quanse sempre 1 ou 2 narizes eram quebrados, quase sempre pelas mãos de Rodric.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Rubro
A viagem já durava 3 dias, quando Rodric, o Rubro, encontrará as primeiras vilas povoadas, todos se assustaram ao ver aquele imenso cavaleiro se aproximar, e correram para suas casas, o cavaleiro não fez menção em impedi-los, estava exausto passará os últimos 4 anos como refém dos dracks e fora liberto após muitas negociações, a principio o rei inimigo quisera matá-lo e mandar sua cabeça para o rei Jozic,mas Rodric era um famoso guerreiro, Lucius dabia que poderia se divertir antes de se desfazer do guerreiro, os dracks zombavam de Rodric e resolveram executá-lo, mas iriam deixar que as arenas fizessem o serviço, por isso foi escravo durante 3 anos.
Ele lutou pela vida nos jogos de Darkness, e por Deus, como ela adorava a cara de descontentamento dos dracks quando ele ia vencendo adversário após adversário, chegou a lutar certa vez contra 3 outros gladiadores,todos eles muito diferentes um do outro, eles vieram cercando Rodric e atacaram em sintonia, enquanto fintava o louro com o tridente, defendia se com o escudo do musculoso com o capacete de touro, havia um outro, este o escolhido para ser o primeiro a morrer unicamente por ser o mais magro de todos e certamente o mais rápido, Rodric sabia que deixar os mais ágeis por ultimo nem sempre era uma boa escolha, eles se mantinham descansados e esperavam, ameaçavam lutar para logo depois correr, e isso era exaustivo, Rodric viu muitos guerreiros morrerem assim, e sabia que a chave para a vitória seria derrubar o mais veloz primeiro, e o golpe veio da direita para esquerda, como uma foice cortando o trigo a cabeça guerreiro mais magro se desprendeu do corpo, pode ver a expressão de surpresa ainda gravada no rosto enquanto esta voava, Rubro sorriu, ele sempre sorria na arena, era o seu habitat, os outros dois recuaram, mas eram guerreiros experimentados e não deixariam o medo domina-los, o louro foi o segundo a perder a vida, veio correndo e gritando, Rodric mudou a pegada de seu escudo e arremessou como se fosse um disco em direção ao inimigo, o louro desviou, mas não notara que ao lançar o escudo o gigante vermelho também correra em sua direção, provavelmente não tenha percebido que morreu até acordar no dia do Juizo.O ultimo voltou as costas e quis fugir,mas para escravos não havia fuga, só a morte, ou se vive por mais um dia ou se morre, era assim que funcionava, e Rodric sabia que não iria morrer aquele dia e assim se manteve vivo, mas as custas de muitas outras vidas. Com o passar do tempo a popularidade de Rubro aumentava, e Lucius já não o tratava mais como um prisioneiro e sim como uma espécie de convidado, os dracks haviam estipulado um valor pelo resgate dele, Jozic fora duro e já avisara que não pagaria o resgate de um o príncipe a um guerreiro que era também conhecido por sua rebeldia, na época em que foi feito prisioneiro Rodric comandou um grupo de guerreiros ao sul da fronteira a caça de um grupo de dracks que haviam queimado um vilarejo ao sul de New Dan.
Rodric seguiu com seus comandados até o coração de Darkness , a luta foi sangrenta e o grupo de Rodric conseguiu recuperar a maioria dos cativos, a volta para a casa foi difícil e Drackars atacavam de todos os lados, o jeito encontrado por Rodric foi o de dividir sua tropa e dar tempo para que os camponeses atravessassem as fronteiras, deixou-os sob os cuidados dos irmãos Rock, que apesar de brigarem sempre não conseguiam ficar longe um do outro.
Dos 150 homens que haviam saído de New Dan, rodric contava agora com 100, ficou com 30 enquanto o restante seguia com os 45 camponeses que haviam sido raptados, os 30 voluntários a ficar com o seu líder eram os mais duros e mais experimentados guerreiros de New Dan, assim como Rodric eles não eram de famílias tradicionais em New Dan, mas haviam mostrado nos campos de batalha serem dignos de usar o farol em seus escudos, seguiram na retaguarda do grupo até encontrar uma elevação que era o suficiente para que Rodric alinhasse seus 30 soldados e segurassem os drakcs pelo maior tempo que pudessem.
A espera foi de aproximadamente duas horas até avistarem os inimigos, os cavaleiros foram os primeiros, a elevação e as longas lanças newdanianas não permitiriam um ataque frontal com os cavalos, e o pouco espaço nas laterais do terreno tornava impossível que os cavaleiros dracks flanqueassem os guerreiros de Rodric, a única maneira seria desmontarem e seguirem morro a cima, o general drackar contava com mais de 230 homens , resolveu mandar um grupo de 60 soldados , com espadas nas mãos subirem o morro, seus rostos eram barbudos e se utilizavam de peles de animais para se protegerem das espadas inimigas poucos deles possuíam algum item de metal fora as espadas, alguns possuíam elmos de touro, cotas de malhas, e alguns peitorais de aço, todas essas peças roubadas dos soldados mortos de New Dan ou de Bela em alguma batalha ou escaramuça, aquilo só encheu de ódio os homens de Rodric e todos começaram a cantar enquanto esperavam para trucidar o inimigo.
Estocada, fora assim que o pai de Rodric o ensinara a lutar, o Velho Blackface lhe ensinara que um golpe reto e firme na virilha ou no pescoço era o fim de qualquer adversário, os guerreiros de New Dan eram disciplinados e todos lutavam da mesma maneira sempre se utilizando da ponta da espada para acertar seus inimigos, Rodric havia se divertido coms os primeiros dracks era como espetar salsichas, eles vinham com o tronco a frente devido a subida e recebiam a estocada no peito ou por debaixo debaixo de seus escudos , mas a chuva fazia com o que newdanianos vestidos de aço ficassem com os braços mais pesados e a longa viagem que haviam feito já os tinha deixado exaustos e assim quando a segunda leva com o restante dos dracks subiu o morro Rodric perdeu.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
New Dan
Sentado com seus filhos na longa mesa de pinheiro localizada no imenso salão que servia como sala de jantar pela família e pela corte. O café da manhã era composto por frutas e uma grande quantidade de pães, Jozic assim com toda a Familia, não comia carne, ele acreditava que ingerir carne, trazia mal não somente a seu corpo, mas também a sua alma, esta tradição quase nunca era seguida pelas outras pessoas do reino, que geralmente comiam o que podiam e muitas vezes quando podiam, seus generais também não eram adeptos dos seus costumes e os conselhos de guerra terminavam para Jozic quando as grandes travessas de javalis e aves adentravam ao salão, o simples cheiro da carne cozida já o deixava com náuseas, mas ele era o rei tinha de permanecer com seus homens e ainda mais quando estavam bêbados pois era quando recebia os verdadeiros conselhos, sem o puxa-saquismo usual, Lenard Day era o maior e mais bravo comandante do Rei, comandava a imfantaria com mãos de ferro e era adorado por seus homens, bebia como o mais rude deles, mas sempre mantendo o controle, e sabendo a hora de interromper os festejos e seguir para a sua cabana dormir. James Horsieri era o capitão da Guarda Real e conselheiro do rei, geralmente não participava das festividades com seus comandados preferindo manter-se sóbrio enquanto o rei celebrava, Horsieri por também pertencer a uma família antiga possui os mesmos costumes alimentares do rei.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Torto
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Pai Nosso
A decisão (continuação)
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
A decisão
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Como Mghee se tornou padre
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
O guisado
A noite estava fria, por isso o padre deixara acessa a lareira e o cheiro do guisado já preenchia toda a pequena cozinha nos fundos da igreja. Ao se aproximar do fogo e retirar a panela seu jantar, uma mistura de legumas com alguns traços de carne de vaca, se esquecera do verdeiro objetivo, matar. Ao sentar saboreando o seu guisado e dando uma rápida espiada no embrulho a seu lado não notava movimento nenhum da criatura. -Talvez já estivesse morta, pensou. Àlias a morte não era uma coisa estranha para Mghee.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
padre Mcghee
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
O Errante-inicio
O desejo dos pais não era o de deixar o pequeno Errante nas portas daquela sombria igreja, mas para eles era o fim, colocaram a criança gentilmente nos degraus da igreja e bateram com a grande aldrava de bronze, quase imediatamente ouviram um som seco e ressoante mesmo para eles que estavam do lado de fora,logo após virão através do vão da porta o que devia ser uma vela sendo acesa, perceberam que a criança não ficaria sem companhia por muito tempo.A mãe se apressou em se despedir do pequeno Errante e com lagrimas nos olhos correu para se juntar ao pai que já a aguardava perto do pequeno bosque que se encontrava a poucos passos da entrada da igreja. O sentimento que carregava era um misto de alegria e medo, sabia que a criança estava segura agora, mas sabia que a salvação dele significava a destruição de muitos.