segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Leon Day (continuação)

Sabia que a atual situação do poderio de Bêla era algo perto do rísivel, com os homens que levava seriam algo em torno de 2 mil, as ultimas noticias diziam que os dracks podiam reunir cerca de 50 mil guerreiros, Leon se imaginava como uma vaca indo para o matadouro, sabrndo que irá morrer mas só podendo andar para a frente, rumo ao destino certo. No entanto deveria confiar em James, Bêla seria apenas uma distração, enquanto New Dan e seus aliados organizavam o maior exercito jamais visto no continente.Enquanto isso estaria esperando no reino condenado de Mot, pelo menos teria a compania de Rodric, havia muitos anos que não via o amigo e a noticia de sua liberdade fora um dos motivos para apressar seus homens a darem sempre algo a mais nas marchas. O pensamento em Rodric fizera Leon viajar ao passado, ambos tinham a mesma idade estavam mais perto dos 30 do que dos 20, Rodric sempre fora uma cabeça e meia mais baixo que Leon e com pelo menos 10 kg a mais, o que fazia com que aquela massa de pelos, gordura e musculo, ser sempre o alvo preferido das gozações de Leon, certa vez ao leva-lo pela primeira vez a um bordel, fez com que Rodric já muito bebado subisse para os quartos com 2 anãs que prestavam estimados serviços no estabelecimento, alguns minutos depois o surpreendeu em meio ao caos com as duas anãs fazendo de Rodric uma especie de gangorra, aquilo deixara o Grande Rubro muito envergonhado, mas a amizade prosseguiu sem grandes mudanças, o que Rodric tinha de quieto e muitas vezes timido, tinha de coragem e vigor para a batalha, as noticias de suas vitórias nas arenas de Dracks, não havia surpreendido Leon, Rubro era sedento por sangue como era por tranquilidade,Rod amava estar só, mas amava tambem ter a presença de seus amigos, e logo Leon se juntaria a ele, e os Dracks iriam se arrepender de não o terem matado no momento em que haviam-no capturado. Os idiotas pagariam, e Leon iria presenciar da primeira fila.

domingo, 20 de novembro de 2011

Leon Day


Três dias após deixar New Dan, Leon Day já mostrava sinais de ter esquecido o banquete que o rei Jozic ofereceria, já havia se contentado com as estalegens sujas e com aquela cerveja azeda e o queijo rançoso, isso quando tinham onde ficar, geralmente montava seu acampamento a céu aberto,e quando seus homens começavam a reclamar Leon sempre encontrava uma vila para acalma-los. Seu destacamento era de 200 homens , não era bem o que o rei Mot estava esperando, mas eram a elite de New Dan, os melhores entre os melhores,e entre eles estava Julian Rock, o gigante ruivo e caolho era o seu melhor soldado e por isso recebera metade de seus homens para comandar, Julian era um guerreiro ardiloso, e possuía uma língua tão afiada quanto o seu machado, ele pertencia a uma tradicional familia de guerreiros, tinha um irmão mais velho, seu nome era Klaus e era o oposto do irmão mais jovem, era careca e calado como uma freira durante o voto de silencio e terrivelmente habilodoso com as suas duas espadas, era um dos generais dracks, havia se vendido por ouro, poder e mulheres, Leon se perguntara quantos guerreiros já haviam se voltado contra New Dan, Felp Ballface, Adeli Down e Antwan Vass, todos ex-membros da infantaria de New Dan e todos acompanharam Arthurius depois da Grande Assembléia.


Para Leon aquela deveria ser a ultima batalha que participaria, ou empurraria Lucius, Arthurius e o bode Klaus para o mar , ou então morreria no campo de batalha, James estava certo, Mot necessitava dos melhores porque seu reino estava sendo massacrado e engolido pela escuridão.

sábado, 19 de novembro de 2011

James Horsieri


James Horsieri sentia o peso de um reino aos pedaços sobre seus ombros, o rei Jozic o colocara como responsável pela organização do banquete em homenagem ao seu aniversário, pensara a principio em recusar o convite, mas Jozic estava perdendo a sanidade a cada dia, e sabe -se lá como reagiria com a recusa de James, por isso aceitara a contra gosta, e nunca tinha trabalhado tanto, percebera que trabalhar com construtores, jardineiros e cozinheiros era mais dificl do que cuidar de uma companhia inteira de soldados, os serviçais sempre achavam que as idéias de James não condiziam e resolviam fazerda maneira que achavam melhor. Era comum ver James discutindo com os empregados do rei, sempre lhe diziam que fariam como o comandante estava pedindo, mas logo que virava-lhe as costas podia sentir que zombavam dele.


O lugar escolhido para receber o banquete era o salão real, amplo espaco e com capacidade para receber aproximademante 500 pessoas, entre elas os principais aliados do rei, entre eles, Enas de Granville, baixinho e careca com um estranho gosto para meninos, governava as terras a noroeste de New Dan, seus guerreiros eram de estatura mediana e todos tinha um espesso bigode e carregavam no escudo o desenho de uma corça. Também estaria o George de Cufflink, rei de uma boa porção de terra ao norte, antes de se chegar ao mar, haveriam outros reis de pequenos reinos, mas de todos os aliados do de New Dan, a falta mais sentida seria de Mot de Sproutland, pequeno rei ao sul que estava sobre pesado ataque de Darkness, devido a esse problemas com o seu vizinho do sul James tivera de enviar para o sul um destacamentos com seus melhores homens entre eles Leon Day, que era que liderava o grupo que seguia rumo ao sul, para ajudar o rei Mot e seu grupo de mercenários a segurar os avanços do reino escuro, Leon seguiu a contra gosto por perder o banquete do rei, mas James não confiava em ninguem como confiava em Leon, se conheciam desde pequenos e a amizade entre eles crescia a cada ano, quando James assumira a guarda do rei e foi pedido que escolhesse um sucessor para o seu lugar como comandante da infantaria, fora o nome de Leon que viera a sua mente, isso havia sido a 5 anos, logo antes de Rodric ser feito prisioneiro, a lembrança de seu velho companheiro, tirou um sorriso do rosto cansado de James, sabera a poucos dias que o rei Mot pagara o resgate, havia tentado convencer Jozic a pagar o resgate durante anos, mas sempre era ridicularizado pelo rei, Rodric era um beberrão que preferia a vida em bordéis do que ficar puxando o saco de um rei maluco, agora pensava que dentro de poucos dias Leon e Rodric iriam se encontrar... e não pode segurar a gargalhada.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Joan Atan


A vida de peregrino era perfeita para Joan Atan, gostava de conhecer lugares novos e principalmente gostava da liberdade. Joan preferia seguir com seu velho pangaré pelos vilarejos em busca de comida, banho uma cama e quem sabe se tivesse em um dia bom, um odre de vinho, para assim seguir viagem após ficar no máximo 1 noite e 1 dia no local, o que já era o suficiente para causar-lhe grandes problemas.


A menos de 4 dias atrás, Joan chegou a uma vila ao sul de New Dan, quase na fronteira com Bêla, foi recepcionado pelo prefeito do local, que reconhecendo a reputação do bardo ofereceu abrigo em sua casa, durante a refeição Joan executou lindas canções com o seu alaúde, cantou “O soldado cagão”, “O padre enforcado” e para deleite das donzelas que se aglomeravam para ver o ilustre cantor, as brindou com “O jumento e a virgem”, os olhares de todas as jovens estavam voltado para Joan, era sempre da mesma forma, mas daquela vez não sabia com quem estava se deitando.


Foram encontrados em meio as cobertas , o bardo com as roupas entre as mãos escondendo sua parte intima tentava explicar, enquanto a donzela, gritava dizendo que havia sido forçada, o prefeito enfurecido de raiva correu aos guardas, tempo suficiente para Joan vestir suas calças e saltar pela janela, a queda era de aproximadamente 5 metros por sorte uma carroça passava , tomou coragem e se jogou, caiu em um monte de esterco, utilizado pelos moradores para acender as fogueiras, seu cavalo estava selado próximo a casa do prefeito, já tinha se esquecido de seu alaúde, quando pela janela a mulher do prefeito jogava para Joan o restante de suas roupas e seu alaúde, era assim que vivia, e não se arrependia.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os filhos do sol


Rodric seguia sua viagem a cidade de Tarum, capital do pequeno reino de Bêla, este pequeno reino se encontrava a leste da fronteira de New Dan com Darkness, e estava em guerra, por esses motivos o rei Mot adquiriu seus serviços pagando seu resgate, aquele reino não era conhecido por formar grandes guerreiros, o povo era formado por trabalhadores em seus pequenos vilarejos e por filosofos, poetas e artistas, o que para Rodric, não seria de grande ajuda em uma batalha, a maior parte do exercito era constituida por mercenários e o mais conhecidos era Tig, um homem de pele escura como a noite e alto como um pinheiro, segundo histórias que ouvira no tempo que passara entre os dracks, Tig vinha do Sol para castigar os drackars, filhos da Lua, alem de sua cor bronzeada, o mercenário possuia seus armamentos todos na cor dourada, alem de aneis e de brincos, Rodric resolvera deixar essa parte dos brincos fora de questão quando falasse com Tig, já que para o Rubro, brincos eram coisas de mulheres, não havia motivos para causar inimizades naquele momento.)


Tig não era o unico filho do Sol que conhecia, tambem conhecia os Kay, estes moravam nas ilhas ao norte de Kyrios, e tinha como lider Dwaie, certa vez este contara que seus antepassados viviam em terras muito altas, muito próximas ao Sol, e que a cor devia-se a essa proximidade. Para Rodric aquilo fazia um certo sentido, pois sua pela quando era Verão ficava mais escura, e quando era inverno ficava mais clara, além disso, os Kay eram um povo guerreiro e amigos de New Dan, e Rodric sempre sem utilizava dessa amizade para causar tumulto entre os lanceiros mais jovens de Dwaie e de seus filhos, Francis e Blaide.


O tumulto começava após Rodric ao perceber que os jovens lanceiros kaynianos se encontravam presentes, diziam a seus homens que o simbolo dos Kay, que era uma fechadura, se devia ao fato de serem curiosos, os jovens keynianos devolviam dizendo que o Touro era carregado por Rodric devido a seus grandes chifres aplicados pelas amantes, Rodric geralmente ria e diziam para perguntarem as mães deles se não tinham ficado satisfeitas após a ultima noite. geralmente esse era o estopim, e quanse sempre 1 ou 2 narizes eram quebrados, quase sempre pelas mãos de Rodric.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Rubro

A viagem já durava 3 dias, quando Rodric, o Rubro, encontrará as primeiras vilas povoadas, todos se assustaram ao ver aquele imenso cavaleiro se aproximar, e correram para suas casas, o cavaleiro não fez menção em impedi-los, estava exausto passará os últimos 4 anos como refém dos dracks e fora liberto após muitas negociações, a principio o rei inimigo quisera matá-lo e mandar sua cabeça para o rei Jozic,mas Rodric era um famoso guerreiro, Lucius dabia que poderia se divertir antes de se desfazer do guerreiro, os dracks zombavam de Rodric e resolveram executá-lo, mas iriam deixar que as arenas fizessem o serviço, por isso foi escravo durante 3 anos.



Ele lutou pela vida nos jogos de Darkness, e por Deus, como ela adorava a cara de descontentamento dos dracks quando ele ia vencendo adversário após adversário, chegou a lutar certa vez contra 3 outros gladiadores,todos eles muito diferentes um do outro, eles vieram cercando Rodric e atacaram em sintonia, enquanto fintava o louro com o tridente, defendia se com o escudo do musculoso com o capacete de touro, havia um outro, este o escolhido para ser o primeiro a morrer unicamente por ser o mais magro de todos e certamente o mais rápido, Rodric sabia que deixar os mais ágeis por ultimo nem sempre era uma boa escolha, eles se mantinham descansados e esperavam, ameaçavam lutar para logo depois correr, e isso era exaustivo, Rodric viu muitos guerreiros morrerem assim, e sabia que a chave para a vitória seria derrubar o mais veloz primeiro, e o golpe veio da direita para esquerda, como uma foice cortando o trigo a cabeça guerreiro mais magro se desprendeu do corpo, pode ver a expressão de surpresa ainda gravada no rosto enquanto esta voava, Rubro sorriu, ele sempre sorria na arena, era o seu habitat, os outros dois recuaram, mas eram guerreiros experimentados e não deixariam o medo domina-los, o louro foi o segundo a perder a vida, veio correndo e gritando, Rodric mudou a pegada de seu escudo e arremessou como se fosse um disco em direção ao inimigo, o louro desviou, mas não notara que ao lançar o escudo o gigante vermelho também correra em sua direção, provavelmente não tenha percebido que morreu até acordar no dia do Juizo.O ultimo voltou as costas e quis fugir,mas para escravos não havia fuga, só a morte, ou se vive por mais um dia ou se morre, era assim que funcionava, e Rodric sabia que não iria morrer aquele dia e assim se manteve vivo, mas as custas de muitas outras vidas. Com o passar do tempo a popularidade de Rubro aumentava, e Lucius já não o tratava mais como um prisioneiro e sim como uma espécie de convidado, os dracks haviam estipulado um valor pelo resgate dele, Jozic fora duro e já avisara que não pagaria o resgate de um o príncipe a um guerreiro que era também conhecido por sua rebeldia, na época em que foi feito prisioneiro Rodric comandou um grupo de guerreiros ao sul da fronteira a caça de um grupo de dracks que haviam queimado um vilarejo ao sul de New Dan.



Rodric seguiu com seus comandados até o coração de Darkness , a luta foi sangrenta e o grupo de Rodric conseguiu recuperar a maioria dos cativos, a volta para a casa foi difícil e Drackars atacavam de todos os lados, o jeito encontrado por Rodric foi o de dividir sua tropa e dar tempo para que os camponeses atravessassem as fronteiras, deixou-os sob os cuidados dos irmãos Rock, que apesar de brigarem sempre não conseguiam ficar longe um do outro.


Dos 150 homens que haviam saído de New Dan, rodric contava agora com 100, ficou com 30 enquanto o restante seguia com os 45 camponeses que haviam sido raptados, os 30 voluntários a ficar com o seu líder eram os mais duros e mais experimentados guerreiros de New Dan, assim como Rodric eles não eram de famílias tradicionais em New Dan, mas haviam mostrado nos campos de batalha serem dignos de usar o farol em seus escudos, seguiram na retaguarda do grupo até encontrar uma elevação que era o suficiente para que Rodric alinhasse seus 30 soldados e segurassem os drakcs pelo maior tempo que pudessem.



A espera foi de aproximadamente duas horas até avistarem os inimigos, os cavaleiros foram os primeiros, a elevação e as longas lanças newdanianas não permitiriam um ataque frontal com os cavalos, e o pouco espaço nas laterais do terreno tornava impossível que os cavaleiros dracks flanqueassem os guerreiros de Rodric, a única maneira seria desmontarem e seguirem morro a cima, o general drackar contava com mais de 230 homens , resolveu mandar um grupo de 60 soldados , com espadas nas mãos subirem o morro, seus rostos eram barbudos e se utilizavam de peles de animais para se protegerem das espadas inimigas poucos deles possuíam algum item de metal fora as espadas, alguns possuíam elmos de touro, cotas de malhas, e alguns peitorais de aço, todas essas peças roubadas dos soldados mortos de New Dan ou de Bela em alguma batalha ou escaramuça, aquilo só encheu de ódio os homens de Rodric e todos começaram a cantar enquanto esperavam para trucidar o inimigo.



Estocada, fora assim que o pai de Rodric o ensinara a lutar, o Velho Blackface lhe ensinara que um golpe reto e firme na virilha ou no pescoço era o fim de qualquer adversário, os guerreiros de New Dan eram disciplinados e todos lutavam da mesma maneira sempre se utilizando da ponta da espada para acertar seus inimigos, Rodric havia se divertido coms os primeiros dracks era como espetar salsichas, eles vinham com o tronco a frente devido a subida e recebiam a estocada no peito ou por debaixo debaixo de seus escudos , mas a chuva fazia com o que newdanianos vestidos de aço ficassem com os braços mais pesados e a longa viagem que haviam feito já os tinha deixado exaustos e assim quando a segunda leva com o restante dos dracks subiu o morro Rodric perdeu.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

New Dan



Ao acordar, nada reparara de anormal, o dia era para ser especial, era o 50°ano de seu nascimento e tudo parecera extremamente normal. Enquanto se vestia ouviu a porta se abrir e uma “manada” surgiu: Izack, Isis e Petris, seus filhos, todos com menos de 10 anos e com uma energia acima da média, Izack o mais velho e seu herdeiro foi o que chegou primeiro e voou rumo ao peito do pai, o gesto foi seguido pelos irmãos menores. Jozic mesmo sem graça beijou cada um e pediu que fossem para a sala de jantar esperá-lo enquanto se trocava, as crianças saíram a contra gosto, mas consentiram. Aqueles três eram seu maior tesouro, isso sem contar Kemia sua filha recém nascida, Jozic tivera outros filhos e outras esposas , mas os quatro foram os que restaram, tivera outros 5 filhos e todos foram mortos na guerra , o ultimo a 5 anos, seu nome era Doughty, tinha 24 anos e fora o filho que vivera por mais tempo, tinha sido um grande soldado e era o comandante da guarda de real do rei, tinha morrido devido a complicações de um ferimento que sofreu após uma emboscada na região da Black Forest, região na fronteira com o auto intitulado Kingdon of Darkness, governado por um ser que se auto dominava o próprio demônio, Luciferius II, pensar no filho trazia ao rei todas essas lembranças ruins, apesar de o reino estar em uma trégua com Darkness, Jozic sabia que não duraria por muito tempo, com aliança que mantinha com os outros reinos New Dan possuía uma defesa de fronteira forte, mas nunca era o suficiente para atacar de maneira efetiva, o território dos inimigos era imenso e o numero de selvagens e soldados inimigos superava em uma estimativa de 3x1.
Sentado com seus filhos na longa mesa de pinheiro localizada no imenso salão que servia como sala de jantar pela família e pela corte. O café da manhã era composto por frutas e uma grande quantidade de pães, Jozic assim com toda a Familia, não comia carne, ele acreditava que ingerir carne, trazia mal não somente a seu corpo, mas também a sua alma, esta tradição quase nunca era seguida pelas outras pessoas do reino, que geralmente comiam o que podiam e muitas vezes quando podiam, seus generais também não eram adeptos dos seus costumes e os conselhos de guerra terminavam para Jozic quando as grandes travessas de javalis e aves adentravam ao salão, o simples cheiro da carne cozida já o deixava com náuseas, mas ele era o rei tinha de permanecer com seus homens e ainda mais quando estavam bêbados pois era quando recebia os verdadeiros conselhos, sem o puxa-saquismo usual, Lenard Day era o maior e mais bravo comandante do Rei, comandava a imfantaria com mãos de ferro e era adorado por seus homens, bebia como o mais rude deles, mas sempre mantendo o controle, e sabendo a hora de interromper os festejos e seguir para a sua cabana dormir. James Horsieri era o capitão da Guarda Real e conselheiro do rei, geralmente não participava das festividades com seus comandados preferindo manter-se sóbrio enquanto o rei celebrava, Horsieri por também pertencer a uma família antiga possui os mesmos costumes alimentares do rei.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Torto

A culpa. De todos os sentimentos que poderia ter, o que lhe atingiu foi a maldita culpa, sua consciência moral o havia acusado por deixar o pequeno demônio na floresta, mas o que poderia fazer, não conseguiria dormir, ou menos pregar a missa sabendo que tinha o sangue de um inocente em suas mãos, a criança não tinha culpa de ser feio e nem se e parecer com um demônio, teria de arrumar algum lugar onde deixá-lo, talvez um circo, certamente era uma excelente idéia, dentro de 2 meses seria realizada a feira de New Dan em homenagem ao 50° ano do rei Jozic, e teria muitas pessoas de várias cidades e reinos vizinhos, até mercadores de além mar, ele teria que manter o menino vivo por mais um tempo, mas isso não seria um grande problema, a alguns dias uma das mulheres da vila, havia ganho um bebezinho, mas a pobre criança nasceu muito debilitada e durou poucas horas,a mãe ainda deveria ter leite nas tetas, e a presença de um outro bebe deveria acalentar sua dor. Aquele que carregava em seus braços era forte e insaciável com pouco menos de 4 meses, já possui alguns dentes, mas Mghee notara que não emitira nenhum som desde que o vira pela primeira vez, -Talvez a coisa seja muda, pensou. Ficou tentado a queimar a criança com o tição, mas não conseguiria, para falar a verdade estava começando a gostar da criança, só precisava lhe dar um nome. Escolheu Awry .

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pai Nosso

A reza que estava tão acostumado foi a primeira coisa que podia fazer naquele momento,pondo-se de joelhos, juntou suas mãos em um entrelasse e pediu:



Pai nosso, que estais no céu,


santificado seja o seu nome,


venha nós o seu reino


seja feita a sua vontade,


assim na terra como no céu,


o pão nosso de cada dia nos daí hoje,


perdoai as nossas ofensas,


assim como perdoamos quem nos tem ofendido,


e não nos deixeis cair em tentação


pois teu é reino, o poder a glória e a honra,


Pra sempre e sempre,


Amén.




Depois disso, levantou-se do gelo, pegou o embrulho e seguiu rumo a igreja.



A decisão (continuação)

A noite estava mais fria do que estava esperando, se não fosse pelos 200 metros percorridos ele voltaria para a igreja a fim de pegar mais um casaco e seu gorro de lã, comprado na ultima feira da cidade, mas aquele dia, não era um bom dia, para se estrear um gorro como aquele, só faltava mais 300 metros para chegar ao inicio da floresta, e ali sabia que o vento daria uma acalmada, quando chegou de frente a primeira árvore, lembrou-se que havia deixado sua faca junto ao fogão, aquilo o encheu de fúria, - Velho estúpido! Como irei devolver ao inferno essa alma impura sem uma faca, disse a si mesmo. Conforme ia entrando na floresta, mais nervoso ficava e menos pensava o frio, o dever, a fé, o diabo, tudo era muito confuso em sua mente, resolveu parar e deixar a criança em qualquer lugar da floresta, provavelmente alguma, o bebe iria servir de alimento para alguma fera, ou então morreria de frio, escolheu uma sequóia antiga com um buraco em sua base que o iria proteger do frio e com sorte algum caçador passaria ali e levaria a criança. Ao se afastar percebeu que dificilmente passaria caçadores até o segunda feira, era noite de sábado e se o bebe sobrevivesse até a segunda os lobos sentirão seu cheiro ou ouviriam seu choro, por mais que fosse contra tudo o que acreditava, Mghee olhou para o bebe e continuo o caminho de volta para a igreja.