terça-feira, 30 de outubro de 2012

Na cabana do Mcghee

Ao Despertar e sentir-se preso a uma  cadeira, Rodric percebera que estava lidando com amadores, pelo menos na arte de ter alguém como refem. Havia duas pessoas na cozinha e conforme sua visão e mente iam retomando o funcionamento normal pode distingui-los. Um homem de cerca de 35 anos , com uma barba hirsuta e um menina de aproximadamente 18 anos que se vestia como um garoto, tinha o cabelo curto e era quem o havia atingido, percebera pelos tamancos laranja que tinha nos pés.
- Enfim nosso convidado parece ter acordado. disse o padre, - Muito prazer em conhece-lo senhor, eu sou o padre dessa pequena paróquia, e quem lhe deu as boas vindas é minha ajudante Nini.
Sentindo as cordas se afroxarem a cada movimento de pulso Rodric resolveu manter  a calma e se dar mais tempo.
-É um prazer conhece-los, me chamo Peter Bens e sou um pobre homen que vaga pelos reinos oferecendo seus serviços a quem possa interessar. tratou de inventar.
-Poderia dizer que você possa ser Peter Bens, mas creio que não seja verdade, não após Nina ter achado um cavalo sem cavaleiro, nos limites da igreja. Logicamente você é um ladrão que está aqui para levar algo, mas pelo jeito um ladrão muito burro, minha pequena igreja não tem nada de valor e acho que você teve um grande prejuizo vindo até aqui.
Já solto as suas mãos Rodric ouvira todo o discurso do padre, e notara a simplicidade do homem e de sua ajudante, não mereciam a violencia de Rodric, resolveu relaxar e ver o que o Mcghee e Nini tinham planejado para ele.
-A principio quando Nini me chamou eu realmente pensei em chamar alguns homens da vila para que dessem cabo de você, mas assim que cheguei e o vi , mesmo em meio a essa imundicia toda eu lhe reconheci e talvez você não se lembre de mim de tempos atrás , mas me chamo Andrews Thomas Mghee, ex-conselheiro do Grande Rei Manfred e é realmente um prazer reve-lo, Lorde Rodric, a fúria vermelha de New Dan.


domingo, 14 de outubro de 2012

Traição, sangue e uma nova cabeça para a coroa.Parte 1

Leon brincava com sua pequena filha Mary Ann na companhia de sua esposa Vivian, James celebrava as bodas com sua esposa, Rodric bebia no Sem-braço, Affar investigava e Joan Attan estava nu quando New Dan caiu.

Joan estava em cima de uma bela ruiva no Donzela Ardente, em pleno extase após a longa cavalgada, como uma àrvore cai após ser serrada ele se deitou exausto, sonhava com um mundo onde não haveria batalhas, mortes e outros homens, a não ser alguns poucos amigos e milhares de lindas mulheres lhe servindo de diversas maneiras. Assim Joan imaginava ser o paraíso. De seu quarto no Donzela pode ouvir o trote de centenas de cavalos cruzarem a ponte que levava aos limites de New Dan. - O que são esse barulho, logo pela manhã Lorde Joan? perguntou a nada encabulada ruiva enquanto afagava o peito de Joan. -Não há de ser nada demais querida, certamente alguns convidados do casamento de Lorde James estão voltando para casa. A ruiva levantou-se depressa mas sem conseguir evitar um tapa de Joan na sua bunda, os odis riram. Ela se aproximou da janela para fumar, quando gritou. Joan meio atordoado pela longa cavalgada e pelas quatro garrafas de vinho, seguiu cambaleante para a janela, e lá viu primeiro uma estranha fumaça depois viu fogo, e tudo isso na direção do palácio real, não quis acreditar,o seu paraiso estava em ruinas. Como uma flecha vestiu-se suas roupas e saiu aos tropeços do Donzela. -Eles irão me matar, James, Leon e principamente o impaciente Rodric, deveriam estar em meio ao caos montou em seu cavalo malhado e seguiu em alta velocidade para palácio. O dia estava amanhecendo havia ainda o tom acizentado da noite misturado com o laranja de um bonito sol que estava nascendo, isso tudo misturado a chamas que subiam ao longe, Joan estava atonito no cavalo, quem teria invadido New Dan sabia que todos estavam entretidos com o casamento de James mas havia guardas em todas as saidas das cidades e um numero mais do que suficientes de soldados a paisana para fazer algum alerta, mas nenhuma havia sido dado. - Mas que merda. Cruzou mais uma rua enlameada e atiçou mais uma vez o cavalo.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Laranja


CRAC!!!!!!! Havia conseguido quebrar o trinco da porta da casa do padre, resolvera fazer isso como uma atitude desesperada do espectro que se tornara.
- Se tivesse matado o cavalo, pelo menos teria força para esperar e teria uma aparência menos fantasmagórica, A porta de um bom carvalho abrirá lentamente produzindo um rangido pela falta de óleo de baleia nas suas dobradiças ,o crime já estava feito, não poderia dormir, pois poderia não mais acordar. A ideia era pegar o que pudesse para comer e sair comeria e esperaria o padre na floresta. A casa, se e que podia ser definida assim era de certo modo bem arrumada, havia estantes com alguns livros , uma pequena mesa com uma lampião no centro  e ao redor dela TRÊS CADEIRAS. A cozinha também estava no mesmo cômodo, havia um fogão a lenha que estava com algumas panelas em cima. Achara ali sua mina de ouro, ao a se aproximar acabou derrubando uma das cadeiras, a decepção o tomou quando ao abrir duas panelas e não encontrara nada, já começará a cogitar a hipótese de comer um dedo da mão se não tivesse nada na ultima e maior panela do fogão, tirou a tampa e o que viu fez seus olhos e sua boca encherem de água, um delicioso guisado era o que aquela ultima e misteriosa panela guardava em suas entranhas. Agora não existia Lorde, nem guerreiro, apenas uma criança morta de fome. As mãos foram sua colher se a panela fosse um pouco maior teria mergulhado nela,  os primeiros goles e mastigadas quase não fora percebido, mas com a sua fome sendo saciada a consciência voltava. Os últimos restos do guisado foram consumidos por pura gula, mas de maneira mais civilizada.  Levantou a cadeira que havia derrubado e se sentou. - A vida era boa, pensara consigo. Comera com nunca nos últimos anos, iria recompensar as perdas do padre, mas precisava sair da casa antes, conversaria com ele e lhe explicaria a situação. Após uma preguiçosa espreguiçada começou a levantar, escutou um barulho junto com um movimento involuntário de sua cabeça, tentou se virar, mas era tarde de mais, fora atingido na testa, sua mente ficou turva, - Então seria assim que o grande Rodric morreria, a pauladas como um cachorro vira-lata, pegou-se pensando. Seu joelho atingira o chão primeiro e se preparou para receber o golpe de misericórdia, mas este não veio, involuntariamente tombou para frente. Ao tentar abrir os olhos deparou-se com um par de sapatos laranja.- Quem em nome do Pai usaria sapatos tão ridículos? Disse. E tudo se apagou.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Na Donzela Ardente


As novidades não eram nada animadoras, dois anos haviam se passado desde a queda de  Sunrise, e mais reinos haviam sido engolido por Dracks. Rockastle, Dunn e Villamagua haviam sido destruídas em menos de um ano, e a única coisa que impedira a queda de Thotun fora a ajuda enviada por New Dan. Joan contou que após a queda de Sunrise, o rei Manfred havia destacado alguns dos melhores a serviço de New Dan para ajudar os vizinhos do sul. No ultimo ano e meio Rodric, Leon, Joan e um destacamento de 400 soldados esteve lutando no sul, sob comando de Lorde Arthurius.  
- Affar, esses malditos Dracks são como demônios, quanto mais se mata mais aparece, foi assim durante todo o ano, vencemos todas as batalhas até não sobrarem mais que um punhado de homens cansados e mutilados, Perdemos mais de 300 dos 400 e da família rela dos reinos do sul sobraram apenas os príncipes de Rockastle, Rick e Julius Rock. Informou Joan.
- Não pude deixar de nota-los nas bodas de James, e o norte tem ajudado?
-   A ajuda vem somente das ilhas do sol, Francis e Blaide Kay estais com Lorde Arthurius na zona de confronto, Rodric estava lá até semana passada e tem melhores informações do que eu, na verdade só estou te dizendo o que ouvi do próprio Rodric antes de eu ficar completamente bêbado e ver Rodric sair sem se despedir.
- hahahahahah.... esse nunca muda. Disse Affar.
-Já sabe por que ele faz isso. sempre? Affar completou quando entravam na rua do Donzela Ardente.
Antes de responder Joan pensou por um tempo antes de responder.
- Rodric detesta despedidas.
As meninas do bordel já o chamavam de todas as janelas do estabelecimento.
Ao olha-las Joan ficou rijo.
- Eu sinto o mesmo que ele quando tenho que sair deste lugar. E Joan entrou no Donzela.
- Tenho que falar com Rodric urgentemente. pensou alto Affar antes de ser puxado para dentro por quatro delicadas mãos.
O interior do Donzela Ardente estava mais movimentada do que  de costume, alguns soldados que cobriram o turno da noite já se encontravam cercado de mulheres de todos os gostos, haviam rapazes também para aqueles com o gosto mais exótico. Joan já se encontrava com o seu famoso alaúde e com alguns companheiros de palco, apesar de ser um soldado competente, Joan se destacava mais pelos seus dons artísticos, fazia parte da companhia de teatro da cidade além de tocar em um grupo de musica, Os Mahatmas.
Enquanto a banda tocava Affar andava pelo estabelecimento a procura de informações. Soube do dono da Donzela, que os Dracks haviam dado uma trégua a Thotun após as seguidas vitórias de Arthurius. Soube também que o irmão mais novo do rei Manfred, duque Jozic estava recrutando e treinando um grande exercito para jogar os dracks de volta  para o oceano.
-Lugar de onde esses malditos piratas jamais deveriam ter saído. e tocou na ponta de um prego para afastar o mal. Falou em alto e bom som o dono da Donzela.
Affar nunca fora partidário de Jozic, mesmo quando Jozic era responsável pela guarda real, AFFAR preferira seguir o então príncipe Manfred e aprender sobre politica. Isso acontecera quando era apenas um menino com 7 anos e não havia se arrependido vendo seus amigos aprendendo a lutar com espadas, lanças e pequenos escudos, todos esses equipamentos feitos de madeira para que não houvessem danos mais sérios.
Aprendera a usar armas anos depois de conhecer toda a geografia e idioma de todos os reinos que eram conhecidos, além de ter tido aulas diárias sobre historia, astronomia e ciências. Rodric já havia matado o primeiro homem quando Affar passou a fazer os exercícios com o restante do grupo.
Apesar de seus esforços não conseguia passar de um espadachim razoável, era horrível com a lança e desistira do machado na primeira pancada aplicada por Rodric. Mas era um tático fabuloso, mas os outros só pensavam em espadas e em combates individuais. Quase todos zombavam dele, a exceção eram o quieto Rodric e seu parente James, Horsieri participara do mesmo programa de aulas que Affar, nem de perto tão bem sucedido nos estudos teóricos. Mas a partir das aulas com armas James mostrara um talento nato com a espada.

Sentado no Donzela, Affar chegou a conclusão que buscava.
- Apenas James possui as resposta que procuro.
E saiu de rompante deixando para trás pernas, seios de fora e meia garrafa de vinho.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sunrise

Durante a noite James passara por uma espécie de ritual pré casamento, liderados por Joan Atan e Leon, ele e alguns companheiros de armas desfrutaram de todos os bares e bordeis da cidade, entre os mais próximos a ele estavam lá, o leal Rodric, os inseparaveis irmãos Rock, o alto Tig e sua pele de betume, os filhos do sol Francis e Blaide Kay,  o intendente Leumas ex- guerreiro um dos grandes companheiros de James, alem de seus parentes,que apesar de nao pertencerem a ordem eram tão estimados como se o fossem : Dux Theodur e Raffik Theodur, mas conhecido como RAFFIK AFFAR. A noite passara entre goles de todo o tipo de cerveja e hidromel e provavelmente um gole de urina dado por Joan Atan. Durante o ritual ele e seus companheiros caminhavam pelas ruas da cidade coletando dinheiro das pessoas para ajudar no custo do orçamento do casamento, James preso pelo pescoço por uma corda de canhamo ria ao pensar o do porque de Joan Atan mesmo de sendo apenas um bom soldado fosse o que possuía mais dinheiro entre todos os seus amigos. O cortejo estendeu-se por toda a noite. James fora deixado em casa pelos amigos que tambem seguiram para seus respectivos lares. Raffik e Joan desciam a rua que dava acesso a Donzela em chamas, unico bordel que funcionava de manhã, seu proprietario era um ex-soldado que conhecia as necessidades apos uma noite de vigilia. Joan seguia a pé com Affar perguntando sobre as mulhres que ele havia visto em suas viagens como embaixador do rei Manfred, - Affar meu velho é verdade que em Gwemtz as mulheres tem tres seios e que no do meio ao em vez leite, sai vinho? E que nas ilhas baleia o rei Darby é tao gordo que se deu o direito de ter o seu peso em mulheres? - hahahaha... Affar nao se conteve e parou abruptamente. - Joan meu caro, infelizmente as mulheres de Gwentz nao possuem tres seios e muito menos sai vinho de um deles, já sobre o rei Darby das ilhas baleia nem tudo esta errado, ele realmente é um homem grande, mas possui uma unica esposa e 2 filhos, que logo estarão aqui para o casamento de James. Mas lhe garanto que juntos eles nao são metade do que o pai. Affar a seu lado queria saber sobre as novidades do reino e como estava a guerra contra os Dracks. Da ultima vez que estivera em New Dan havia lutado nas praias de Sunrise reino ao sul hoje tomado pelo reino de Dracks, fora uma luta sangrenta e que havia durado menos de 1 dia, Sunrise pedira ajuda a os outros reinos mas todos estavam a dias de distancia, Affar estava na cidade a pedido do rei Ander Sun, para ajuda-lo em questões militares e nas praias realizou seu primeiro e ultimo trabalho para o rei Ander, pois ali mesmo viu o rei e o filho mais velho Ed, cairem perante a chuva de espadas negras dos dracks, coube entao negociar a rendicao dos que ainda resistiam. Estava proximo as falésias com o que havia sobrado do exercito de Sunrise, cerca de 60 homens e entre esses estava o ultimo herdeiro de Sunrise o principe Peter. Os homens estavam exaustos e haviam lutado durante todo o dia, Affar mesmo havia ganhado 2 novas cicatizes , um corte do tamanho de uma taca de vinho no seu braco da espada e um profundo corte no couro cabelido que amassara seu elmo de urso, agora podia competir com Rodric no numero de cicatrizes, lamentou nao ter levado o amigo, mas Rodric no era na sua essencia um rebelde e pouco ligava para estrategia. - Se ele soubesse o qie esta perdendo, pensou alto. - Disse alguma coisa Sir Affar? Perguntou o assustado Peter Sun. - Nada importante majestade.Só estava pensando que é hora de apresentarmos aos inimigos nossas condições de rendição. - Sim Sir, vamos salvar o que resta de meu reino. Rasgaram um pedaço de vela e hastearam a nova bandeira de Sunrise, um pano todo branco.

sábado, 29 de setembro de 2012

Na taberna do sem braço

Rodric despertou de seu sono, nao tinha lembrança da ultima vez que havia dormido em paz sem precisar se preocupar em não acordar . Aquele era um estranho lugar localizado nos limites de New Dan, notara isso pelas cores azul e branca pintadas no pequeno muro da igreja, estava em casa. Os passos foram tropegos e quase o levaram a queda mas com o apoio de uma arvore manteve o equilibrio e seguiu até a entrada principal, nao sabia ao certo como se apresentaria, sabia que o nome Rodric era amaldiçoado em New Dan após a queda de Manfred. Suas vestes e o denunciavam como um mendigo e nem queria imaginar a aparência de seu rosto. Lembrava de nunca ter sido conhecido pela bela aparencia e os dentes que havia perdido na prisao certamente nao o haviam melhorado em nada a sua já triste figura. Saia uma fumaca branca e suave e trazia consigo um delicioso cheiro de guisado de porco podia sentir a fumaca e o guisado o chamarem pelo nome. A dor no estomago foi algo automatico havia conseguido se enganar comendo algumas raizes uma lebre, mas aquilo fazia no mínimo 5 dias, mal pudera acreditar que estava a 5 dias sem mastigar nada vivendo apenas da agua da chuva e de alguns pequenos insetos que acredita serem comestiveis. Provavelmente Leon teria se saido melhor naquelas situaçoes, James teria morrido certamente, nao conseguia imaginar o pomposo lider da guarda real lutando para sobreviver em uma terra como aquela. E aquela igreja era um oasis no deserto. Havia passado por diversas cidades que haviam sido totalmente destruidas e campos onde havia anteriormente plantaçoes queimadas até o ultimo grão. Atravesara o portao e veio a pergunta se esta igreja estava de pé pelo padre ser simpatizante de Darkness? Nao. Darkness era um reino de destruição eles não adoravam a nenhum Deus e odiavam ainda mais o Deus amoroso e misericordioso de New Dan. Mas algo mantinha aqule lugar ainda de pé. E nao ter idéia do que poderia ser o encheu de medo. A ultima vez que havia posto os pés em uma igreja havia sido no casamento de James, apesar dos pedidos de James se pôs estrategicamente nos ultimos bancos aguardando a entrada do amigo, após a entrada de James, Rodric Lhe deu o maior de seus sorrisos e saiu do santo lugar rumo a taverna de John sem braco. Lembrara de ter perguntado certa vez para Leon por que chamavam Jonh de sem braco, se ele possuia ambos, a resposta veio em tom de brincadeira com Leon dizendo que nao era desses bracos que o nome fazia referencia e sim do braco perdido por Jonh qundo se deitara com a mulher do antigo acougueiro de New Dan. Aquilo bastou para atormentarem a vida do pobre taberneiro por quase um mes. A taberna ficava no limite da cidade. O caminho era tranquilo e as ruas estavam praticamente desertas, cinco minutos de caminhada foram o suficiente para leva-lo ate a rua do sem braço. O lugar estava quse vazio a excessao era Jonh que logo fez uma careta ao ve-lo e um jovem soldado da guarda real seu nome era Luke, nao pode deixar de notar o nervosismo do rapaz com sua presenca e logo percebera o motivo o garoto estava de servico e tinha a sua frente um jarro de cerveja. - Fique tranquilo rapaz, hoje é um dia de festa nao irei te denuncia-lo ! O garoto nao escondeu um sorriso e ja preparava um gordo gole na sua cerveja quando Rodric terminou a FRASE - isso se você não cometer a loucura de beber na frente de um dos responsaveis pela guarda real- o que se seguiu foi um misto de pedido de desculpas e saudacoes, antes mesmo de ouvir a porta ser fechada a suas costas ja havia tomado a cerveja que fora do jovem guarda. - Jonh sua cerveja cada dia mais me lembra mijo de porco; me dê mais uma jarra e aquela carne ransosa de cachorro que você jura ser de vaca.O taberneiro foi atras do pedido enquanto RODRIC sentava nas cadeiras mais afastadas da porta. O lugar cheirava a vinagre e a merda de cavalo, era o mais proximo de um lar que ele tinha. A cerveja e a carne estavam melhor do que esperava, mas nao deixou de cutucar John, - O meu cavalo come melhor do que qualquer pessoa que veem aqui. Voce tem sorte de eu naao o prender. John mostrou a lingua e seguiu para a cozinha. Enquanto saboreava sua carne ouviu som de cavalos e gritos, pensou consigo que enfim o casamento havia acabado e que devia se juntar aos demais convidados e dar os parabens aos noivos. Deixou as moedas junto ao balcao e segiiu rumo a porta ao abri-la seus olhos estranharam a fumaca que pairava sobre New Dan , era uma fumaca que cegava, matava e destruia, meio sem entender o que estava acontecendo tomou o caminho da igreja apos alguns passos caiu, ao tropecar em algo. apalpou o que imaginava ser uma pedra, mas algo quente e oleoso veio, era sangue, forçou os olhos para ver quem era e quando descobriu, percebeu que New Dan tinha caido.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Esperança de Rodric

Quando descobrira a direção exata de onde viera o som, Rodric ouviu uma voz, era de um homem sem sombra de dúvida, a voz era grave e possuía um estranho fervor, muito diferente da que acreditava ter ouvido, algo mais parecido ao som de um bebe, as direções eram opostas, no entanto o guerreiro percebia uma relação entre o homem e o bebe. Quando se aproximou ainda mais da voz, conseguiu ver que o homem estava ajoelhado e com as mãos elevadas aos céus, Rodric olhava com os olhos esbugalhados como se estivesse em um transe, acompanhou as ultimas palavras do homem, durante o tempo em que havia estado como cativo havia se esquecido daquelas palavras, após terminada a oração o sacerdote se levantou olhou para os lados como que tentando lembrar do caminho correto e partiu em disparada, aquele movimento brusco, fez com que Rodric saísse de seu devaneio e seguisse o homem, para evitar ser descoberto Rodric tratou de sincronizar seus passos com o homem da frente, o que não era difícil, pois o que deveria ser uma corrida desenfreada e alucinante para o homem era apenas uma marcha acelerada para o guerreiro. Durante o curto trajeto Rodric quase fora traído por um escorregão, mas além da distância o homem deveria estar surdo em meio a corrida histérica, o fim da histeria veio com uma parada brusca, o guerreiro mais atento após o escorregão manteve distância. Se na ida a corrida insana do homem ditou o ritmo, a volta foi o oposto. O homem carregava uma trouxa que havia pegado no clarão de uma arvore, havia um cuidado especial com os seus movimentos era como se levasse algo vivo, esse pensamento fez com que as suspeitas do guerreiro se confirmassem ainda mais. A caminhada lenta do homem fez com que Rodric ficasse cada vez mais distante, a noite estava silenciosa e o outono fazia com que o bosque fosse um inimigo implacável. Rodric se esforçava em não perder o homem de vista, mas desta vez o homem estava atento aos ruídos e sons da noite, por duas vezes se virou sentindo que algo o estava seguindo e por duas vezes Rodric achou que o tinha descoberto, mas como que por magia o homem não o vira, talvez fosse velho e tivesse os olhos cansados, mas por precaução manteve-se mais distante. Em determinado ponto Rodric achou que o tinha perdido de vista, estava no fim do bosque e o homem já deveria estar fora dele a algum tempo., começou a entrar um certo desespero ele não sabia o porque do vazio que sentia, era como se a presença do homem e a esperança do que ele levava consigo fossem uma parte vital dele, começara a se amaldiçoar quando uma luz o atingiu, não conseguira esconder sua alegria e satisfação, correu até o limite do bosque e descobriu que a menos de 100 metros estava a casa do homem, olhando com mais cuidado notou que aquela era os fundos de uma igreja, pois podia vislumbrar uma cruz no topo de um construção maior, o homem que seguira deveria ser um padre. Rodric não gostava muito de padres, geralmente todos vinham com a mesma ladainha de que deveriam jogar fora suas espadas e segui-los, seguia a Deus do seu modo, como seu pai o havia lhe ensinado, mas algumas pessoas sempre ouviam e abandonavam tudo e iam atrás desses homens, o ultimo de que tivera noticia fora o seu amigo James Horsieri, que havia se casado e logo depois aceito a palavra dos padres, mas James não teve de deixar seus pertences, Rodric acreditava que era pelo fato de James ter sangue nobre e ter um papel importante no jogo dos tronos, além de ser a ser a maior esperança contra os dracks.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O bosque


O cavalo estava exausto, uma estranha espuma branca saia pelo canto da boca do trôpego animal, o cavaleiro resolvera parar e dar algum descanso a sua montaria, podia sentir o cheiro de água por perto.
Pegara uma trilha que há muito tempo deveria ter sido usada por algum morador para levar os seus animais a alguma área mais longe enquanto a grama que circundava a trilha crescia novamente, pela altura do mato sabia que havia muitos anos que nenhum animal pastava por ali, depois de dar água a seu cavalo continuou andando durante 10 minutos, pensava em seus amigos, guerras, comida e anãs. Ao final da trilha a paisagem se amainava com um lindo bosque, a visão trazia um novo alento para Rodric, tão acostumado a cor cinza tão característica no tempo de exílio, o sol estava se pondo e isso dava um tom dourado a todo o bosque, diante de toda a beleza do lugar O guerreiro vermelho só conseguia pensar em uma coisa.
- O que eu não daria por uma bela porção de carneiro, e por mão pequena chacoalhando entre as minhas pernas, deixou escapar. A visão daquilo o fez estremecer , mas tratou de seguir viagem, o cavalo já parecia estar em melhor estado mas por prevenção resolvera continuar o percurso caminhando , a fome era algo latente e logo a noite chegaria para trazer os seus mistérios, Rodric não conhecia aquela região e aquilo o deixava apreensivo. Sua cabeça girava e seus passos se tornavam menos seguros, foi quando ouviu um som , as lembranças o fizeram acelerar os seus passos, primeiro em um ritmo apressado que foi se modificando e a cada passo mais velocidade ele impunha, o cavalo a principio o acompanhara, mas o rimo do animal era lento e Rodric resolveu largar a correia, não precisaria daquele cavalo cansado se os seus ouvidos não o tivessem enganado, o som ainda persistia cada vez mais forte, sentia que estava chegando, ao cruzar em velocidade por entre as árvores esquecera de sua fome e dores pelo corpo, só queria chegar o mais rápido possível ao choro do bebê.